Carlos André Gomes assumiu em declarações à agência Lusa que se vai candidatar à presidência do Marítimo, da II Liga de futebol, quer a atual direção seja destituída em outubro, quer no final de mandato em 2025.
“Se a direção cair, estamos aqui como alternativa. Se não cair é sinal que os sócios ainda se reveem no caminho que esta direção está tomando e, se assim o for, tenho de respeitar a maioria que permite que continuem lá”, adiantou, questionado sobre se acredita que a direção presidida por Rui Fontes será destituída na Assembleia Geral marcada para 31 de outubro.
Segundo Carlos André Gomes, de 53 anos, esta intenção chega após assistir, ao longo de dois anos de mandato de Rui Fontes, “a um conjunto de ações que são contrárias ao que foi prometido em campanha”, onde não existe um rumo, mas sim, “um constante alterar daquilo que se propôs anteriormente e que levou o clube à segunda divisão”.
O sócio ‘verde rubro' afirmou que existem indícios fortes de que a situação financeira do emblema insular “não é das melhores”, algo que o preocupa.
“Apareci como alternativa, para dar alguma segurança aos sócios no sentido de que existe alguém que está disponível para tomar o rumo do Marítimo e alterar aquilo de que de mau tem sido feito”, adiantou Carlos André Gomes, filho de um antigo dirigente do clube, João Tibúrcio Gomes.
Aos sócios maritimistas pede para “não se deixarem ‘encostar à parede’, numa decisão de tudo ou nada perante um investidor”, e que sintam confiança, porque existem alternativas que poderão ajudar o clube.
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