O avançado Guilherme Schettine, do Vizela, assumiu hoje que tenciona superar a máximo de golos apontados na I Liga portuguesa de futebol ao longo de uma temporada.
O ponta de lança de 25 anos chegou ao futebol português na época 2016/17, para representar o Santa Clara, e, na primeira temporada pelos açorianos no escalão maior, 2018/19, marcou por sete vezes em 18 jogos disputados, registo que deseja ultrapassar no presente campeonato.
“Quero superar o máximo que já tive na I Liga, que foi sete golos. Trabalho sempre para conseguir os golos, as vitórias, as assistências e jogar bem”, disse, após ter sido eleito o melhor jogador em campo pelos adeptos vizelenses no empate de domingo com o Paços de Ferreira (1-1).
Autor do golo frente aos ‘castores’, o segundo na presente edição da I Liga, Schettine realçou que o momento foi “gratificante” por ter acontecido no ‘batismo’ do estádio do Futebol Clube de Vizela no escalão maior, depois de um verão em que o relvado foi trocado e as instalações requalificadas.
“Fazer o primeiro golo no regresso do público ao nosso estádio foi gratificante. Foi bom voltar a marcar depois de três jogos sem marcar. No [estádio do] Paços [de Ferreira], o nosso público ia lá e estava bem, mas em casa o sentimento é diferente. O público vem com uma energia diferente. No domingo, sentimos essa energia”, descreveu.
Apesar do “ponto” ter sido “bom” para a luta pelo “objetivo” da manutenção, o brasileiro realçou que a “imagem” e o “ADN” do Vizela e do seu treinador, Álvaro Pacheco, residem na “vontade de vencer”, em “ir para cima” do adversário e em “querer sempre mais”, tendo prometido essa atitude na visita de domingo ao Portimonense, para a sétima ronda.
Emprestado pelo Sporting de Braga, emblema com o qual tem contrato válido até junho de 2025, Schettine enalteceu o facto de ter sido bem recebido em Vizela e também a relação com o outro ponta de lança do plantel, Cassiano, que até foi titular nos quatro primeiros jogos oficiais de 2021/22, antes de se ter lesionado.
“[A relação] é muito boa fora e dentro do campo. Um orienta o outro. Quando cheguei aqui, não estava habituado ao estilo do jogo. O Cassiano orientou-me bem. Quem joga é opção do ‘mister’. Se ele colocar um ou outro [em campo], vamos apoiar-nos da mesma maneira”, disse.
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