O Vitória de Setúbal assumiu-se hoje chocado com a não validação de um golo ao clube na visita ao Paços de Ferreira, em jogo da sexta jornada da I Liga de futebol, solicitando a divulgação da comunicação videoárbitro.
"Ficámos chocados com a decisão da equipa de arbitragem de não validar um golo ao Vitória de Setúbal, aos 49 minutos, do jogo de ontem [sexta-feira] em Paços de Ferreira, porque, do nosso ponto de vista, as imagens da transmissão televisiva do encontro são claras e mostram que a bola entrou totalmente na baliza do Paços de Ferreira”, disse hoje à Lusa fonte oficial da SAD do Vitória de Setúbal.
Em causa está um remate de João Amaral que o guarda-redes Mário Felgueiras poderá ter defendido após a linha de golo, sem que o árbitro Vítor Ferreira tenha validado o tento. O Paços de Ferreira venceu o encontro por 1-0, com um golo de Pedrinho.
“Por isso, a Vitória Futebol Clube – SAD solicita que a Federação Portuguesa de Futebol divulgue a comunicação entre o vídeoárbitro João Capela e o árbitro Vítor Ferreira no lance registado aos 49 minutos do jogo de ontem em Paços de Ferreira. Foi visível para todos que a bola entrou totalmente na baliza do Paços de Ferreira, como referem a generalidade dos jornais e dos comentários de adeptos de diferentes clubes nas redes sociais, pelo que pretendemos saber o motivo que levou o videoárbitro João Capela a não ver um golo, nem a aconselhar o árbitro Vítor Ferreira a ir visionar as imagens do lance”, acrescentou.
A mesma fonte oficial dos setubalenses assegurou que o clube é “favorável à utilização das novas tecnologias, em particular do vídeoárbitro, por entender que estas ferramentas defendem a verdade desportiva”, considerando “imprescindível haver critérios uniformes e maior clareza no processo de decisão”.
“Em seis jornadas da I Liga, este foi o terceiro jogo em que consideramos que o Vitória foi claramente prejudicado”, prosseguiu a fonte, aludindo à marcação de uma grande penalidade na visita ao Sporting (derrota por 1-0) e à não marcação a seu favor de um castigo máximo no terreno do Belenenses (1-1): “Em nenhum destes três casos o árbitro parou o jogo para ver as imagens, o que nos leva a concluir que não foi aconselhado pelo videoárbitro a fazê-lo”.
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