O treinador Vítor Oliveira disse hoje que o Portimonense quer inverter a série negativa de sete jogos consecutivos sem vitórias, na segunda-feira diante do Rio Ave, em jogo da 20.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
“Temos consciência de que precisamos de somar pontos rapidamente para melhorar a nossa classificação, por forma a sairmos de uma situação que, na minha opinião, é muito difícil”, disse aos jornalistas o treinador da equipa algarvia.
Vítor Oliveira falava aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão do encontro que opõe na segunda-feira, às 19:00, no estádio municipal de Portimão, o Portimonense, 13.º classificado, com 18 pontos, ao Rio Ave, quinto, com 33.
O Portimonense não vence desde o dia 25 de novembro de 2017, altura em que bateu o Tondela por 2-0, somando desde então três empates e quatro derrotas.
“É uma fase difícil que queremos inverter na segunda-feira, embora tenhamos a consciência de que o jogo vai ser muito difícil, pelo valor do adversário, uma equipa que está a fazer um excelente campeonato”, frisou o técnico.
Na opinião de Vítor Oliveira, o jogo com o Rio Ave “será difícil” por duas razões: “Pelo valor do adversário e porque o Portimonense vem de uma série de resultados pouco conseguidos”.
“É por isso que estas duas situações fazem antever um jogo muito difícil”, frisou.
O treinador do emblema algarvio acredita que a equipa tem capacidade de fazer um resultado positivo com a formação de Vila do Conde, mas, para isso, “é necessário que a esteja focada no jogo e no resultado”.
Vítor Oliveira acrescentou que o plantel tem trabalhado para corrigir alguns dos problemas verificados nas jornadas anteriores, nomeadamente o facto de a equipa sofrer golos nos primeiros minutos.
“No último jogo sofremos dois golos nos primeiros 11 minutos, dois golos ilegais, mas que foram validados, perdemos pontos e isso é que é importante”, recordou o treinador, assegurando que “entrar quase sempre a perder, torna a recuperação muito mais difícil”.
O técnico acrescentou que tem existido especial atenção para melhorar “essa situação para que não volte a acontecer.
Vítor Oliveira reconheceu que os resultados menos conseguidos, também têm sido um reflexo do ‘mercado’ de transferências de janeiro, frisando que este período “é longo e não tem grandes benefícios para os clubes e jogadores”.
“Se eu ganhar dez e me oferecerem cem, é evidente que me perturba, seja em que profissão for. As diferenças são tão grandes que perturbam os jogadores, e os jogadores perturbados não têm o mesmo rendimento”, referiu.
Vítor Oliveira assegurou que “essa situação afeta os jogadores e o rendimento da equipa, porque a equipa é feita pelo somatório das individualidades”, concluiu.
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