Vítor Bruno, treinador adjunto do FC Porto, em declarações na flash interview da Sport TV, após o empate frente ao SC Braga.
Dois pontos que fugiram: "É demasiado frustrante. Fomos melhores durante a grande maioria do tempo. (...) Enquanto continuarem a fazer do Corona um saco de batatas, com aquilo que fazem dele, corremos o risco de não valorizar o nosso futebol. É criminoso aquilo que fazem ao Corona semanalmente, a cada três dias. É um caminho que julgo não ser o que devemos percorrer, há que meter a mão na consciência. Se queremos valorizar o nosso futebol, temos de ter outro tipo de cuidado como abordamos os lances, como protegemos aqueles que são os melhores, sob pena de fugirem para outros campeonatos"
Fase final atribulada: "Tem a ver com reajuste que aconteceu dentro do campo. Cada jogador sabe qual é a sua missão dentro do campo, dentro daquilo que é a sua especificidade de cada um. Houve necessidade de alterar, o Zaidu não podia continuar. O primeiro golo abanou a estrutura da equipa, tentámos manter a largura bem ocupada, queríamos atrair dentro para depois sair por fora e meter cruzamentos na área, (...) e numa lance frutuito, já no final, o SC Braga acaba por fazer o 2-2, mas mesmo assim a equipa dá um sinal de ter uma reserva de força interior e de ir à procura de algo. Ainda temos um lance para fazer o 3-2, com uma alma brutal, jogadores gigantes, que têm uma crença enorme e era de todo merecido aquela bola do Marega ter entrado no final"
Expulsão de Corona: "O primeiro amarelo... é um atentado ao futebol. O segundo amarelo pode-se aceitar, mas o primeiro amarelo para um jogador como o Corona, que sofre aquilo que sofre, que para nós é quase como meter uma bola num cofre, mas depois os cofres são arrombados, assaltados, e é o que tem acontecido com ele. Ele está no balneário a chorar, porque tem dor pelo que sofre em campo e depois a proteção que tem é esta"
Distância para o Sporting pode aumentar: "É o curso natural daquilo que é o campeonato, é uma maratona. Há muitos jogos por fazer, já estivemos a sete pontos no passado, conseguimos chegar ao nosso grande objetivo. Neste momento estamos a cinco, vamos ver o que acontece depois de amanhã. Há que ir à luta, a equipa não desarma"
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