Vítor Bruno fez o rescaldo do empate em Famalicão (1-1), em partida a contar para a 13.ª jornada da I Liga.

Protestos dos adeptos: "Os jogadores não mereciam ouvir o que estavam a ouvir. Foi a primeira e última vez que faço isto. Os jogadores não merecem sofrer o que sofreram no final".

Análise: "Uma equipa dominadora, a dominar todos os momentos do jogo, com perigo várias vezes... Num lance indefensível sofre um golo, faz o golo do empate e da vitória, mas foi uma vitória que valeu apenas um ponto".

Golo anulado: "São decisões e o que mais me incomoda é ver critérios diferentes em jogos diferentes, não haver uma uniformidade que devia orientar toda a gente, e premiarem o antijogo, o que não valoriza o nosso futebol. A equipa adversária vai perdendo tempo e foi evidente. Às vezes não temos tanta coragem e é repor aquilo que tem de ser reposto".

O que se pode fazer para dar a volta a este momento: "Os jogadores fizeram de tudo para ganhar e ganharam, mas infelizmente há vitórias que em determinados campos valem só um ponto".

Qual é o seu estado de alma: "É o peso de um treinador que vai à luta, que não se encolhe e que vai à luta até à morte com estes jogadores. Que sabe que o FC Porto depende apenas de si para ser campeão e que se agarra ao trabalho diário no Olival. Agora é atacar o jogo de quinta-feira e estamos aqui para a luta até ao fim".

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Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto, em entrevista Sport TV, analisou o empate frente ao Famalicão, por 1-1, na 13.ª jornada da Liga.

Primeiro erro no primeiro golo do Famalicão: "Foi culpa minha. Tentei continuar o jogo, fazer o melhor que posso e ajudar a equipa, que é a minha função aqui. Um jogo ingrato e com muita bola. No início percebemos logo o que o Famalicão ia fazer. Faltou agressividade na frente. Eles tiveram apenas duas oportunidades, uma foi golo e outra o penálti. É o futebol, mas agora cabe-nos a nós ser mais agressivos na frente para que possamos ser melhores."

Intervalo no jogo: "Não é bom, é um sentimento de frustração. Não quisemos fugir do jogo e quisemos ter bola. Temos de mudar mais o ritmo de jogo. Estamos a trabalhar, ainda falta muito campeonato. Ainda não estamos a fazer o que devemos fazer, mas vamos chegar lá."

Ciclo negativo fora de casa: "Sabíamos do que aconteceu. Queríamos marcar uma imagem forte. Mas acho que temos de ser mais intensos. De resto estamos a ser Porto, mas temos de ser mais agressivos."

Reação dos adeptos: "Entendemos os adeptos. Também entendemos o nosso papel. São adeptos exigentes e que querem títulos. Nós também queremos, estamos a trabalhar para isso, vamos continuar a trabalhar forte e nunca baixar a cabeça."