Esta quinta-feira, Varandas Fernandes, o vice-presidente do Benfica, deu uma conferência de imprensa sobre "o ponto de situação da nova época e ainda sobre temas analisados pela transparência da verdade desportiva do futebol português".
Varandas Fernandes garantiu que no Benfica "estamos naturalmente satisfeitos pelos resultados e pela capacidade competitiva que a equipa demonstrou nos últimos jogos. Enfrentámos dois adversários de peso, o Fenerbahçe e o Vitória de Guimarães, e entramos agora numa nova fase de enorme exigência com a eliminatória que vamos disputar com o PAOK Salónica. Estamos confiantes que a equipa nos vai dar o apuramento, mas ainda antes disso vamos ao Bessa e recebemos o Sporting, mas assumimos que esta vai ser a época da reconquista".
Quanto ao segundo tema da conferência, o vice-presidente do Benfica recordou as seis perguntas feitas há duas semanas sobre a transparência no futebol e, juntou mais duas perguntas.
"Sabendo o que dizem os regulamentos, e perante as imagens do treinador do FC Porto com o árbitro da Supertaça, qual o critério que o levou a ser punido só com uma multa? Porque é que o treinador Rui Vitória foi suspenso por três jogos?", questionou Varandas Fernandes.
Além disso, o vice-presidente das 'águias' falou ainda no arquivamento da queixa do Benfica contra Brahimi. "O recorrente gesto do Brahimi foi considerado, mesmo depois da visualização das imagens, não claro, evidente e inequívoco. Esta decisão é mesmo uma realidade, e é tão mais grave quando sabemos que foi tomada sem ouvir os intervenientes, nem mesmo o árbitro", acrescentando ainda que "estas decisões colocam a autoridade das instituições do futebol português na rua da amargura".
Mas, Varandas Fernandes garante que "não nos vamos calar, não é possível existir uma competição com regras claras para todos os clubes da Primeira Liga, apenas com uma exceção. O ambiente de coação e ameaças sobre os árbitros tem de acabar, mas para isso eles têm de sentir que têm quem os defenda nos orgãos que gerem o futebol. Queremos regras iguais para todos. As ameaças e as coações não podem nem devem ser premiadas".
O vice-presidente do Benfica recordou ainda o desafio que lançou "aos dirigentes de todas as entidades relacionadas com o futebol de revelar as ligações clubísticas dos seus membros", afirmando que "o incómodo que este desafio causou foi notório porque acabava com o mito que o Benfica dominaria as principais estruturas do futebol português".
"Fazemos um apelo da transparência e surge de imediato quem procura minimizar esta iniciativa. Nada nos vai desviar de desmontar uma a uma cada cabala e cada mentira que for anunciada", garantiu Varandas Fernandes.
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