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Ex-Presidente do Benfica é acusado também de branqueamento de capitais, falsificação de documento e abuso de confiança.
O acórdão em que Vale e Azevedo é acusado de apropriação de mais de quatro milhões de euros do Benfica, resultantes de transferências de futebolistas, é hoje conhecido, na 3.ª Vara Criminal de Lisboa.
O início da leitura da decisão, a cargo do presidente do coletivo de juízes José Barata, está marcada para as 9:30, de um processo, no qual Vale e Azevedo, presidente do Benfica de novembro de 1997 a outubro de 2000, é acusado também de branqueamento de capitais, falsificação de documento e abuso de confiança.
Neste processo, estão em causa as transferências dos futebolistas britânicos Gary Charles e Scott Minto, do brasileiro Amaral e do marroquino Tahar El Khalej.
Em ação conexa, o Benfica pede a Vale e Azevedo uma indemnização de cinco milhões de euros e o antigo presidente do clube interpôs igualmente um processo cível, considerando ser credor.
Preso no Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Belas (Sintra), João Vale e Azevedo não estará presente na derradeira audiência do julgamento.
Neste julgamento, Vale e Azevedo apenas esteve presente na sessão de 20 de novembro de 2011, tendo estado somente 15 minutos perante o coletivo de juízes.
Vale e Azevedo chegou a pedir que cessassem as sessões e que o juiz presidente fosse afastado, mas o Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou as pretensões.
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