José Couceiro, treinador do Vitória de Setúbal, explicou o episódio em que o Sporting decidiu resgatar André Geraldes e Ryan Gauld, jogadores que estavam emprestados aos sadinos, em janeiro. Em entrevista à A Bola TV, o técnico lamentou o sucedido, acusando o clube ‘leonino’ de falta de bom senso.
“Estava preparado para que não jogassem. Na manhã antes do jogo, no nosso treino, perguntei aos dois se alguém tinha falado com eles ou se se sentiam em condições para jogar. Eles sabiam que até tinha preparado dois onzes diferentes. Só depois é que tive conhecimento do telefonema que tinha sido feito para não jogarem. Porque não me ligaram a mim? Nestes casos entendo que as relações e o bom senso devem prevalecer. Até porque é uma estupidez existir uma regra na Liga e outra na Federação diferente. Os grandes prejudicados foram os jogadores”, lamentou José Couceiro.
Tal episódio acabou por levar ao corte de relações entre Vitória de Setúbal e Sporting. “O Vitória e o Sporting sempre se deram bem. Pena que alguns não conheçam a história e tenham atitudes que não deviam tomar”, disse o treinador.
Couceiro saiu também em defesa do presidente ‘sadino’, Fernando Oliveira. “O presidente do Vitória atuou no seu sentimento de razão. Mas é um conflito que não faz sentido algum na minha opinião. E lamento que a questão se agudize sem conhecerem a história entre os clubes”, finalizou.
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