O União da Madeira, equipa que desceu ao Campeonato de Portugal de futebol, anunciou hoje, em comunicado, que irá proceder criminalmente contra os diretores executivos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Na nota, os insulares alicerçam a sua pretensão na sequência da participação disciplinar apresentada no Conselho de Disciplina em 26 de maio, por considerarem que os diretores executivos da Liga violaram o "disposto no artigo 226º, n.º 3, do Regulamento Disciplinar da LPFP e, considerando a notificação do despacho do vice-presidente da Secção Profissional do Conselho de Disciplina da FPF, João Manuel Belchior, por ausência do presidente do Conselho de Disciplina, exarado no dia 29 de maio de 2018".

Por o Conselho de Disciplina ter-se "considerado incompetente para conhecer a referida participação disciplinar apresentada", o União da Madeira apresentou, na terça-feira, "no Conselho de Justiça da FPF, tal como sugere o Conselho de Disciplina, ao abrigo do disposto no artigo 11º, n.º 1, alínea b) do Regimento, a respetiva participação disciplinar, tendo por base os factos imputáveis aos diretores executivos da Liga, nomeadamente o dever de denúncia disciplinar que lhes é imposto pelo Regulamento Disciplinar da Liga".

Os insulares acrescentam que, como a "responsabilidade civil ou criminal exorbita as competências do Conselho de Disciplina definidas pela Lei, Estatutos da FPF e RD da LPFP, conforme plasmado no referido despacho, o União da Madeira SAD deu instruções ao seu departamento jurídico para apresentar uma participação criminal contra os diretores executivos da Liga, junto da Procuradoria Geral da República, no sentido de serem apuradas as referidas responsabilidades".

O União da Madeira formalizou um protesto junto do Conselho de Disciplina da FPF contra o Santa Clara, por o clube açoriano, que subiu à I Liga, não ter utilizado pelo menos dois jogadores com idade inferior a 23 anos em três jogos da prova, frente ao União da Madeira, Gil Vicente e Varzim, além de ter indicado na ficha de jogo um treinador que acabou por não se sentar no banco de suplentes, no caso Luís Pires.

A Comissão de Instrutores da Liga (CI) propôs como penalização ao clube açoriano uma multa. Caberá ao Conselho de Disciplina da Federação a decisão final.

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