O Tribunal da Relação manteve a pena de 10 anos de prisão aplicada a Vale e Azevedo por apropriação indevida de mais de quatro milhões de euros do Benfica, branqueamento de capitais, abuso de confiança e falsificação de documento.
Fonte judicial disse à agência Lusa que o Tribunal da Relação de Lisboa julgou “improcedente” o recurso apresentado pelo antigo presidente do Benfica do acórdão da 3.ª Vara Criminal de Lisboa.
A 02 de julho do ano passado, o tribunal de primeira instância condenou Vale e Azevedo a quatro anos de prisão por um crime de peculato na transferência do futebolista britânico Scott Minto.
Pelo mesmo crime, Vale e Azevedo foi condenado a cinco anos de prisão pela transferência do também britânico Gary Charles.
Foi ainda condenado a três anos por abuso de confiança no que se refere à transação dos direitos desportivos do brasileiro Amaral.
O tribunal atribuiu igualmente as penas de dois anos de prisão pela falsificação de documento na transferência de Scott Minto e de quatro anos e meio na negociação de Amaral.
No crime de branqueamento de capitais, Vale e Azevedo foi condenado a cinco anos de prisão por se ter apropriado de 500.000 libras estrelinas na transferência de Scott Minto.
Em cúmulo jurídico, o coletivo de juízes fixou a pena única de 10 anos de prisão efetiva e decidiu pedir o alargamento do pedido de extradição para Portugal.
Vale e Azevedo está a cumprir pena no Estabelecimento Prisional da Carregueira (Sintra), ao abrigo da extradição para Portugal, no âmbito do cúmulo jurídico de 11 anos e meio fixado com as condenações nos processos Ovchinnikov/Euroárea, Dantas da Cunha e Ribafria.
* Notícia atualizada às 14h20
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