O treinador do Marítimo, Vasco Seabra, disse hoje que quer voltar a “ser feliz” no reencontro com Boavista, em jogo da 13.ª jornada da I Liga de futebol.

“Uma feliz coincidência, voltar a um lugar onde também fui feliz, onde também fui bem tratado, mas, naturalmente, quero deixar as pessoas de lá tristes e virmos nós com os três pontos na bagagem”, referiu o treinador, que orientou o Boavista na época transata.

Sobre a estreia de Petit - que também já treinou o Marítimo, na temporada 2017/18 - no comando técnico da formação nortenha, Vasco Seabra acredita que irá renovar o ânimo do conjunto boavisteiro.

“Com a mudança existe sempre algum ânimo que se renova, algumas dinâmicas que se alteram, (...), mas os nossos jogadores têm capacidade de olhar para o jogo, para identificar aquilo que está a acontecer e centrarem-se naquilo que nós controlamos”, referiu, sublinhando que o treinador adversário também teve “apenas um jogo para ver”.

O técnico maritimista desvalorizou os últimos resultados dos ‘axadrezados’, que não vencem para o campeonato há nove jornadas, tendo sublinhado que os momentos de forma podem “variar e alternar” e, que “uma equipa que vence sete jogos seguidos pode também a certa altura quebrar”.

“Muito mais do que o momento de forma do adversário, centramo-nos é naquilo que temos de fazer. Temos de continuar a trabalhar e ser uma equipa competitiva, que quer crescer”, destacou o ‘timoneiro’ do emblema madeirense.

O Marítimo venceu na última ronda frente ao Paços de Ferreira (2-0), numa partida marcada pelo regresso ao seu estádio, após três meses de interdição, devido às más condições do relvado, e pela estreia de Vasco Seabra no comando técnico.

Sobre a primeira vitória dentro de portas na presente edição da I Liga, o treinador ‘verde rubro’ revelou não ter sentido o plantel mais tranquilo após o ponto final na sequência de nove jogos sem vencer, mas sim otimista e com vontade de “fazer melhor”.

Na conferência de imprensa de antevisão ao embate no Bessa, o treinador, de 38 anos, assumiu que os jogos são “muito difíceis de ganhar pontos” e que a receita para contornar a adversidade passa por encará-los “com uma vontade muito grande de vencer”.

Apesar de ainda sentir que há muito trabalho a fazer, Vasco Seabra reconheceu que a equipa está mais compacta e que já apresentou “muitas coisas de acordo com as ideias passadas”.

“Temos de passar tudo aquilo que foi o apoio dos nossos adeptos no último jogo e conseguirmos transportar para um jogo fora, porque, provavelmente, não teremos o mesmo nível de apoio que tivemos cá, mas esse apoio tem de estar presente em nós”, destacou.

O Marítimo, 14.º classificado, com 10 pontos, defronta o Boavista, que se encontra na 11.ª posição, com 11, às 18:00 de sábado, no Estádio do Bessa, num encontro com arbitragem de Hélder Malheiro da Associação de Futebol de Lisboa.