O treinador do Marítimo disse hoje que pretende que a sua equipa esteja concentrada ao máximo ainda antes do apito inicial do encontro diante do Estoril Praia, da I Liga, para "não haver surpresas".

“Temos de estar preparados, para o que de melhor eles conseguem e sabem fazer, e concentrados ao máximo até antes do apito inicial para não haver surpresas e estarmos fortes deste o início”, explicou José Gomes, na antevisão ao embate da 17.ª ronda.

Na jornada transata, os insulares perderam pela primeira vez sob as ordens do ‘timoneiro’ natural de Matosinhos, diante do Vizela (3-0), tendo os primeiros dois golos do encontro, fora de portas, surgido nos cinco minutos iniciais.

O penúltimo classificado da competição encontrava-se num trajeto ascendente desde que o sucessor de João Henriques no comando técnico assumiu o cargo, tendo empatado com o Rio Ave (1-1) e vencido em casa o Sporting (1-0), antes do desaire no norte do país.

Para José Gomes, a semana de preparação para o encontro com os estorilistas combinou uma preparação física e psicológica, destacando que “não há detalhes menos importantes num cenário de alta competição”.

Quando questionado sobre como geria a pressão que os jogadores sentem na urgência em pontuar, falou na importância de “simplificar as coisas e dividir as tarefas de cada um e dizer o que podem controlar e o que conseguem fazer”.

O técnico que representa o Marítimo pela segunda vez na sua carreira descreve o embate diante do Estoril Praia como um jogo muito difícil, frente a “uma equipa muitíssimo bem organizada, com bons jogadores, que tem uma proposta de jogo muito interessante e de muita qualidade”.

“Há muito poucos jogadores que não passaram, mesmo que seja na formação, por um dos três ‘grandes’”, destacou o treinador maritimista, lembrando ainda que Nelson Veríssimo “há muito pouco tempo foi treinador principal do Benfica”.

Para a linha defensiva, José Gomes, volta a ter escassez no lote de opções, tendo em conta a lesão de Zainadine e a expulsão de Matheus Costa em Vizela.

Em resposta a uma possível atuação no mercado de inverno, José Gomes garantiu que o relatório médico sobre a situação do internacional moçambicano será determinante.

“Se o relatório do departamento médico em relação à situação do Zainadine for a mesma, a ideia é não contratarmos ninguém para defesa central. O que significa que o cenário otimista de que muito rapidamente ele vai estar a competir será o cenário real”, adiantou, revelando que, se tal não acontecer, o clube “está preparado para agir em conformidade”.

O técnico admite que poderá recorrer a jogadores da equipa B para colmatar ausências, mas sublinhou que a situação na classificação não é favorável e que a “utilização tem de ser com muito cuidado para não os prejudicar”.

No papel de anfitrião, o Marítimo que se encontra na 17.ª e penúltima posição, com 10 pontos, defronta o Estoril Praia, 13.º classificado, com 19, no domingo, às 15.30, para a 17.ª ronda da I Liga de futebol, que terá arbitragem de Manuel Mota da associação de Braga.

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