A Liga NOS conseguiu o melhor saldo no mercado de transferências no mundo, num total de 106,99 milhões de euros, entre as principais ligas. Neste mercado de verão, estendido até 06 de outubro devido a pandemia de COVID-19, a I Liga conseguiu vendas no valor de 252,72 milhões de euros e gastou 145,75 ME, de acordo com dados do ´Transfermarkt'. Ao todo, foram inscritos 357 atletas novos na I Liga, num ano em que Portugal registou 335 saídas.

Entre os campeonatos analisados, apenas o segundo escalão do futebol inglês conseguiu melhor: o Championship teve um saldo positivo de 182,94 ME (274,48 ME em vendas e 91,54 ME em compras). Saíram 331 jogadores, entraram 267.

O terceiro campeonato com melhor saldo é o Brasileirão (104,32 ME): Os 216 jogadores que deixaram o principal campeonato do Brasil renderam 126, 06 milhões de euros.

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Três das cinco principais ligas europeias tiveram saldo negativo. Destaque para a Premier League, com um 894,92 ME negativos: Os clubes da Liga Inglesa gastaram 1,38 mil milhões de euros em compras e apenas receberam 480,97 ME em vendas. Entraram 302 jogadores, saíram 250. A Série A (-76,75 ME) e a Ligue 1 (-52,20 ME) também terminaram esta janela no vermelho.

Em Espanha, o Real Madrid ajudou nas contas positivas: os merengues não realizaram qualquer contratação e ainda fizeram várias vendas importantes. A principal Liga Espanhola teve um saldo positivo de 84,85 milhões de euros (409,60 ME em compras, 494,45 ME em vendas).

Esta janela de mercado veio confirmar a tendência de exportação por parte das ligas ditas periféricas. Portugal, Bélgica e Holanda são, cada vez mais, mercados de fornecimento das principais ligas. A Eredivisie (Holanda) terminou com 83,39 ME, Jupiler Pro League (Bélgica) com 56,6 ME positivos. A estes se juntam as principais ligas da Polónia (34,14 ME positivos), Croácia (31,65 ME) e Suíça (31,4 ME).

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Seis das dez ligas com melhor ranking na UEFA terminaram no vermelho: além da Premier League, Série A e Ligue 1, também as principais ligas da Turquia e Rússia acabaram esta janela no vermelho.

Em termos de receitas, dominou a Série A italiana, que recebeu 685,99 ME, à frente da Liga Espanhola (494,45 ME) e da Liga Inglesa (480,97. Nas despesas, a Premier League deixou a concorrência bem longe (1,38 mil ME): a Série A gastou 762,74 ME, a Ligue 1 investiu 428,53 ME. A Bundesliga gastou 320,9 ME, a I Liga Portuguesa foi a sexta mais gastadora (145,74), de acordo com dados recolhidos pelo site 'Transfermarkt'.