Tapsoba seguiu para a Alemanha, para alinhar pelo Bayer Leverkusen a troco de 18 milhões de euros, naquela que foi a maior venda de sempre do Vitória de Guimarães.
Contudo, parece que a venda terá ainda 'pano para mangas' devido a disputa entre Vitória e Leixões relacionada com o valor que o clube de Matosinhos deve receber.
De acordo com o jornal ' O Jogo', Tapsoba chegou aos 'conquistadores' a meio de 2017/2018 proveniente do Leixões, que ficou com 25% do passe do jogador. Mas no contrato assinado, existia a opção do Vitória comprar 20% do passe ao Leixões a troco de 1 milhão e 50 mil euros até ao final da época 2020/2021.
O Vitória de Guimarães afirma que essa opção foi exercida e comunicada ao Leixões, que afirma que apenas existiram negociações sobre a compra dessa percentagem do passe, mas que nunca foram concluídas e que o clube não recebeu as verbas correspondentes a essa compra.
O clube liderado por Miguel Pinto Lisboa afirma estar "juridicamente confortável", enquanto que o clube de Matosinhos já enviou cartas à FIFA e ao novo emblema de Tapsoba e explicar a sua parte.
A diferença é grande tanto para um clube como para o outro: se o Leixões receber os 25% irá receber 4,5 milhões de euros em vez de 900 mil euros, tal como o Vitória verá o seu lucro reduzir bastante se tiver de pagar o que o clube da II Liga pede - em vez de um lucro de 17,1 milhões passaria a 13,5 milhões, isto retirar os dois milhões pagos a Deco em troca dos 25% do passe de que era detentor.
De acordo com o jornal, caso os dois emblemas não consigam alcançar um acordo, o caso deverá seguir para o Tribunal Árbitral do Desporto (TAS).
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