O Benfica regressou, há precisamente uma semana, aos trabalhos no relvado, na sua Academia no Seixal, ainda que de forma individualizada. para dois dos elementos mais jovens do plantel, contudo, isso não chega para matar a 'fome de bola'.
Tomás Tavares e Jota fizeram o balanço de como correu esse regresso à 'normalidade' - a normalidade possível neste período - e explicaram o trabalho que têm vindo a realizar diariamente no Seixal, após várias semanas em confinamento nas respetivas casas, durante o estado de emergência. Em declarações à rubrica 'O Campeão Voltou', da Bplay, ambos destacaram a importância de voltarem a tocar na bola num relvado.
"Sem dúvida alguma que aquilo que sentia mais falta era da bola. Embora tivesse algumas bolas em casa. Mas é completamente diferente sentir a bola a rolar nestes relvados, ou sentir o contacto com a bola em casa", sublinhou Jota. O colega Tomás Tavares também concordou, reconhecendo que estava já saturado de estar em casa. "Estávamos todos fartos desta quarentena. Estamos habituados a treinar todos os dias, por isso treinar só a forma física em casa não era o ideal", lembrou.
Os dois recordaram também como foi manterem-se ativos durante o período de confinamento. "O mais difícil foi continuarmos concentrados no que tínhamos de fazer em casa, sabíamos que a todo o momento podíamos voltar ao ativo, tínhamos de nos manter fit, em boa condição física e bem mentalmente para estarmos no máximo das nossas capacidades", referiu Jota. O tempo livre que teve à disposição levou mesmo o jovem atacante de 21 anos a começar a aprender uma nova língua. "Estive indeciso entre aprender italiano ou russo. Só que depois houve qualquer coisa que me fez inclinar para o russo, embora seja uma língua mais difícil e mais desafiante. Já sei dizer algumas palavras", garantiu na mesma rubrica.
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