O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol apelou ao respeito aos jogadores por parte de todos os intervenientes do futebol. Em comunicado, o (SJPF) denuncia que esta época se tem "assistido a permanentes conflitos, tensões e ataques absolutamente injustificados ao bom nome, profissionalismo e integridade dos jogadores."

O organismo presidido por Joaquim Evangelista chama também à "atenção para a gravidade das ocorrências relacionadas com racismo, discriminação, xenofobia e violência, física e verbal".

Eis o comunicado do Sindicato dos Jogadores

"Bom senso de todos os intervenientes no futebol deve imperar até ao final da época.

Ao longo da presente época desportiva, mas principalmente nesta reta final, o Sindicato dos Jogadores tem assistido a permanentes conflitos, tensões e ataques absolutamente injustificados ao bom nome, profissionalismo e integridade dos jogadores.

O Sindicato tem chamado a atenção para a gravidade das ocorrências relacionadas com racismo, discriminação, xenofobia e violência, física e verbal, apelando ao fim do silêncio que na maior parte das vezes impera, com o assumir de responsabilidades por quem de direito.

Os jogadores exigem respeito a todos os intervenientes no futebol português, que tem faltado em diferentes momentos, seja no terreno de jogo seja no espaço público, assim como devem dar-se ao respeito, promovendo essa reciprocidade de tratamento.

Todos os agentes desportivos, sem exceção, têm a obrigação de agir com bom senso, profissionalismo e respeito pelos demais. Quando isso não acontece, as suas condutas devem ser devidamente reportadas e escrutinadas pelos órgãos competentes.

O Sindicato dos Jogadores reforça que o combate, não apenas à falta de respeito, mas à prática impune de crimes e violações constantes de direitos humanos, exige uma mudança comportamental dos intervenientes diretos e indiretos no jogo, o diálogo e a pedagogia, que tem de ser exercida por todos.

A posição do Sindicato dos Jogadores será sempre clara, de apoio incondicional aos jogadores, independentemente dos acontecimentos, e disponibilidade para, de modo próprio ou a pedido destes, intervir e tomar todas as medidas que estejam ao seu alcance."