No documento, hoje apresentado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD leonina lembra que no período homólogo da época passada teve “um resultado negativo de 4,2 ME”, e indica que o volume de negócios representa um aumento de 96% em relação ao mesmo período.
A SAD dos campeões nacionais de futebol indica que o aumento do volume de negócios é explicado, na sua maioria, pelos rendimentos decorrentes da participação na Liga dos Campeões de futebol e pelo “pequeno incremento da receita corrente” com a venda de ingressos possível devido ao levantamento das restrições impostas pela pandemia de covid-19.
“Apesar do resultado positivo, é de salientar o impacto incontornável das consequências causadas pela pandemia COVID-19, cujo efeito tem sido global, tanto ao nível de bilheteira com os estádios a serem subutilizados e a venda das Gamebox adiada, neste caso para outubro, como ao nível do mercado de verão de transferência de jogadores, que registou uma queda de 2.317 ME (menos 40%)” a nível internacional, lê-se no documento divulgado pela CMVM.
De acordo com o documento, “o negócio do merchandising cresceu 2,5 vezes quando comparado com o trimestre homólogo, na primeira vez em que a Sporting SAD veste equipamentos Nike”, tendo sido alcançado um recorde de vendas “com o novo equipamento a vender quatro vezes mais no início da temporada do que o melhor equipamento que tinha, anteriormente, o melhor registo”.
A SAD destaca a importância da aposta em jogadores formados na academia do clube: “Nesta época, destaca-se a presença de nove jogadores formados na Academia Cristiano Ronaldo no plantel, representando 38% do mesmo, sendo notória a assertividade do investimento na formação, iniciado em 2018”.
De acordo com o documento, 1,75 ME dos sete arrecadados com o empréstimo do lateral Nuno Mendes, de 19 anos, são reconhecidos no trimestre em análise, durante o qual o clube conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira.
A SAD lembra ainda que no trimestre entre julho e setembro se verificou uma “redução dos financiamentos bancários em 4,9 ME” e destaca “a clara melhoria do resultado operacional sem transações com jogadores no valor de 23,5 ME”, com transações de jogadores é de 22,8 ME.
“Em virtude do pagamento de prémios aos jogadores no valor de 4,5 ME, por mérito de participação na Liga dos Campeões, e do aumento do custo das mercadorias vendidas, consequência do crescimento das vendas de merchandising, os gastos e perdas operacionais sem transações com jogadores tiveram um acréscimo de 21% (4,7 ME)”, refere o documento.
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