O 'Correio da Manhã' avança esta terça-feira na sua edição impressa que o Montepio está a dificultar o empréstimo obrigacionista à nova direção do Sporting. Segundo esta publicação, os responsáveis do Montepio não avançam com o empréstimo, até reunirem com a nova direção.

O banco liderado por Carlos Tavares quer saber qual foi o impacto das rescisões contratuais de Rui Patrício, Daniel Podence, Rafael Leão e Gelson Martins nas finanças do clube. Só depois de uma reunião e de analisar a situação é que o Montepio deverá dar uma resposta final: se o empréstimo obrigacionista pode ou não avançar.

Esta operação estava já planeada pela anterior direção, mas quando Bruno de Carvalho foi destituído o empréstimo acabou por não avançar. O objetivo deste empréstimo é liquidar o anterior, no valor de 30 milhões de euros, que vence no próximo mês de novembro.

Caso o Montepio recuse avançar com o empréstimo, os pagamentos em atraso aos fornecedores e os salários do staff e plantel podem ficar comprometidos. Além do Montepio, só existem mais dois bancos em Portugal capazes de avançar com a operação - a Caixa de Crédito Agrícola e o Banco Invest.

As restantes entidades bancárias não podem pegar neste empréstimo visto que os cinco maiores bancos no país (Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta, BCP, BPI e Novo Banco) estão sob a alçada do Banco Central Europeu e por isso impedidos de negociar com o Sporting, que é considerado um "produto financeiro tóxico".

Os 'leões' foram 'marcados' pelo Banco Central Europeu depois de falharem a liquidação prevista para o passado mês de maio, e de pedirem um prolongamento do prazo de pagamento para novembro.

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