Rúben Amorim tinha dito que uma vitória do Sporting diante do Chaves faria com que tudo ficasse bem no reino do Leão, mas parece que não está. Os Leões receberam os Flavienses em jogo da quarta jornada do campeonato e saíram derrotados por 0-2, causando uma surpresa total em Alvalade.

Steven Vitória (60') e Juninho (63') apontaram os golos dos visitantes já no segundo tempo, naquela que é a primeira vitória de sempre do Desportivo de Chaves no terreno do Sporting.

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Algumas alterações 'forçadas' para ambos os lados

Naquele que era um duelo de ressaca da derrota do Dragão, Rúben Amorim trouxe algumas novidades para o onze inicial. Já se sabia que com a ausência de Matheus Nunes teria de haver uma reinvenção no meio-campo e desta vez, em vez de Morita, foi Rochinha a ser chamado às escolhas iniciais. Esgaio ocupou o posto do castigado Porro.

Novidade ainda mais surpreendente foi a presença de Nuno Santos que rendeu Matheus Reis na ala esquerda defensiva leonina. Um jogador que trouxe claramente outras perspetivas ofensivas à equipa que manteve o 3-4-3 habitual.

Do lado do Chaves, Vítor Campelos apostou na consistência e o 4-3-3 prevaleceu como sistema tático mesmo estando perante um adversário que, teoricamente, trazia outras dores de cabeça a nível defensivo. A única alteração no onze inicial foi mesmo forçada devido à expulsão de João Teixeira no último jogo diante o Vizela. Assim sendo, Guima foi chamado à ação.

Primeira parte: Falta de pontaria e... Paulo Vítor

O Sporting mostrou logo desde cedo o porquê de ser favorito para o encontro. Com uma aposta clara em remates de meia distância e nas incursões de Nuno Santos pelo corredor esquerdo, os Leões começaram logo com os olhos postos na baliza contrária. Aos 4 minutos, Nuno Santos lançou um míssil de fora da área que por pouco não deu o primeiro golo do encontro. O guardião Flaviense Paulo Vítor acabou por ser chamado à ação aos 9 e 13 minutos com Edwards e Pedro Gonçalves a 'deitarem as mãos à cabeça' por não terem conseguido inaugurar o marcador em Alvalade.

A pressão ofensiva dos comandados de Rúben Amorim começava a ser mais intensa e só aos 18 minutos é que houve um sinal do Chaves na sequência de um livre facilmente controlado pela equipa da casa. Um minuto depois foi de novo Pedro Gonçalves a testar a atenção do guarda-redes adversário e começava a gerar-se impaciência em Alvalade.

Notava-se que havia uma pressão acrescida face à necessidade da equipa de vencer depois do último mau resultado e isso refletia-se na ineficácia ofensiva. Trincão também tentava a sua sorte, mas não havia tempo para mais no regresso aos balneários.

Segunda parte: Quem não marca…

O início do segundo tempo significou logo alterações para cada lado. Rúben Amorim, visivelmente insatisfeito com o rendimento da equipa, fez entrar Matheus Reis para o lugar de Luís Neto. Já Vítor Campelos colocou Juninho e Obiora em campo.

Paulo Vítor começou logo a mostrar-se em bom plano, mas Adán foi finalmente chamado à ação. Aos 55 minutos, grande intervenção do guardião espanhol após um contra-ataque mortífero do Chaves.

Este era apenas o ensaio para o descalabro que se ia viver em Alvalade a seguir. Já com Morita em campo, Steven Vitória apareceu bem posicionado na grande área e, na sequência de um livre, atirou para o primeiro golo do Chaves aos 60 minutos. Adán apenas conseguiu ver a bola a voar por cima e era um balde de água fria em Alvalade.

Se tudo já parecia mau, os espaços concedidos pelos Leões pareciam sentenciar o desfecho do encontro. Aos 63 minutos, Juninho voltou a aparecer na cara de Adán e... 2-0 no marcador. Instalava-se o desânimo total nas bancadas do Sporting e um grito por 'Chaves' nos lugares visitantes.

A partir daqui era mais o coração que a cabeça. St Juste e Rodrigo Ribeiro entraram com Vítor Campelos a apenas colocar Euller para estabilizar ainda mais a equipa.

A impaciência reinava de um lado e a facilidade de encontrar espaços via-se nos Transmontanos que controlaram com tranquilidade os minutos finais do jogo.

Ainda podia ter havido espaço para o 3-0 nos pés de Patrick, mas a bola já ia depressa demais para o jogador conseguir colocar no fundo das redes. O árbitro André Narciso deu mais sete minutos e ainda houve tempo para uma expulsão. Patrick, que tinha estado perto do golo, atingiu Matheus Reis num lance dividido e regressou instantes mais cedo para o balneário, ao ver o vermelho direto por agressão.

Com este resultado, o Sporting cai para o 13º lugar e o Chaves sobe ao sexto posto.

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