O Sporting recebeu e venceu sem grandes dificuldades o Estoril Praia por 5-1 em Alvalade, no encontro que abriu, esta sexta-feira, a 16.ª jornada da Primeira Liga, penúltima da primeira volta. Frente a um adversário a atravessar um bom momento de forma e de resultados, os leões criaram várias ocasiões de golo, concretizaram três e garantiram mais uma ronda na liderança da prova.
Viktor Gyokeres voltou a brilhar e, apesar de não ter marcado, assistiu Marcus Edwards para os dois primeiros golos dos leões, ainda no primeiro tempo. Nuno Santos, num remate desviado por um adversário, fechou a contagem a abrir o segundo tempo. Pedro Gonçalves e Francisco Trincão, com grandes golos, dilataram a vantagem, antes de o Estoril fazer o seu golo de honra, por Cassiano.
Leões entram a dominar, ameaçam primeiro e à segunda marcam mesmo
Sem Morita e Diomande, já ao serviço das respetivas seleções, e sem Coates, lesionado, Rúben Amorim apostou em Daniel Bragança de início para o meio campo, mantendo Pedro Gonçalves na frente. E foi mesmo o camisola 8 dos leões o primeiro a ficar perto do golo, numa jogada de insistência, depois de um primeiro remate de Nuno Santos. Marcelo Carné, guarda-redes do Estoril, porém, respondeu com uma grande defesa e segurou o nulo.
Estavam decorridos 10 minutos de jogo e o domínio era quase total por parte dos leões, que tentavam explorar a largura conferida nas alas por Nuno Santos e Geny Catamo. O Estoril tentava dar um ar da sua graça e, num livre batido por que Adán segurou bem. Mas, logo a seguir, na segunda verdadeira oportunidade de golo que criou, o Sporting marcou mesmo.
Possante como sempre, Gyokeres levou a melhor no ombro a ombro com na grande área do Estoril e cruzou rasteiro para o segundo poste, onde Marcus Edwards só teve de encostar para o fundo das redes, aos 22 minutos.
Estoril tenta reagir, Sporting soma oportunidades e chega ao segundo
Edwards ficou perto do bis pouco depois, com o Estoril - que nunca foi uma equipa demasiado defensiva - a tentar reagir à desvantagem e a abrir mais espaços na sua defesa. Os canarinhos chegaram a colocar a bola no fundo da baliza do Sporting perto da meia hora, mas o lance invalidado por fora de jogo e logo a seguir Edwards, endiabrado, voltou a à beira de bisar, desta feita num remate rasteiro, de pé direito.
Depois foi Nuno Santos a surgir isolado, após grande passe de , e a tentar um chapéu que saiu demasiado baixo e acabou defendido por Marcelo Carné. Mas o Sporting iria mesmo chegar ao segundo golo ainda antes do intervalo, repetindo exatamente a mesma receita do primeiro golo.
Agora pela direita, Gyokeres voltou a entrar na área do Estoril e a levar a melhor sobre um defesa contrário antes de cruzar rasteiro para Edwards voltar a encostar para o fundo das redes e, enfim, bisar mesmo na partida.
Golo a começar a segunda parte arruma questão e abre caminho à goleada
Se o segundo golo surgiu a fechar a primeira parte, o terceiro surgiu pouco depois do arranque da segunda e a questão ficou praticamente arrumada. Aos 51 minutos, lançamento lateral cobrado rapidamente por - claro está - Gyokeres para Nuno Santos, que ajeitou a bola e rematou à entrada da área. O esférico sofreu um desvio em Pedro Álvaro que traiu Marcelo Carné e só parou no fundo da baliza estorilista.
Com três golos de vantagem, as dúvidas quanto ao vencedor do encontro estavam dissipadas. A intensidade baixou e as ocasiões de golo surgiram junto das duas áreas. O Estoril ameaçou por algumas vezes reduzir o marcador, mas o Sporting criava muito perigo com rápidas transições ofensivas.
Gyokeres viu Marcelo Carné negar-lhe o golo, mas o quarto dos leões iria mesmo surgir, e com enorme classe. Pedro Gonçalves intercetou um passe, arrancou em direção à área canarinha e rematou colocadíssimo por entre os centrais adversários, fazendo o 4-0, com a bola a bater no poste antes de entrar.
A partida seguiu na mesma toada, com o Estoril a acusar o avolumar do resultado e a conceder cada vez mais espaço ao insaciável ataque dos leões. O Sporting chegou a acertar no poste duas vezes na mesma jogada e Rúben Amorim aproveitou até para dar mais alguns minutos a Dário Essugo e foi outro homem vindo do banco a assinar o quinto golo dos verdes e brancos. Depois de receber a bola de Gyokeres (quem mais), Francisco Trincão rematou de pé esquerdo, fortíssimo e cruzado, sem hipóteses de defesa para Marcelo Carné, fazendo um grande golo.
Ainda houve tempo para o tento de honra do Estoril, já dentro dos dez minutos finais. Canto batido por Holsgrove, remate de Pedro Álvaro à trave e na recarga Cassiano reduziu para os visitantes. O encontro terminaria pouco depois, não sem antes os leões enviarem nova bola aos ferros, por Pedro Gonçalves, mesmo ao cair do pano.
Na classificação, o Sporting passou a somar 40 pontos, contra 36 do Benfica e 34 do FC Porto, ambos com menos um jogo disputado. O Estoril Praia manteve-se com 17, para já no nono posto da tabela.
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