O Sporting de Braga anunciou hoje que desiste da utilização do Complexo Desportivo de Fão, ‘casa’ da sua equipa B de futebol nos últimos anos, acusando o Clube de Futebol de Fão de incumprimento do contrato-promessa entre as partes.
Em comunicado, a SAD minhota nota que “tem sido confrontada com o sucessivo e persistente incumprimento por parte do Clube de Futebol de Fão do contrato-promessa outorgado a 08 de novembro de 2018, entre os dois clubes e a Câmara Municipal de Esposende, relativo ao Complexo Desportivo de Fão”.
O Complexo Desportivo de Fão tem sido a casa sobretudo da equipa B de futebol dos bracarenses, que milita na Liga 3, mas também de outras equipas 'arsenalistas', nos últimos anos.
“Devido à falta de licença de utilização do complexo desportivo, desde o momento da negociação inerente ao contrato-promessa e à sua outorga, tanto o CF Fão como a Câmara Municipal de Esposende assumiram a obrigação de legalizar o imóvel de forma a ser possível celebrar a escritura definitiva em curto espaço de tempo”, explicam os bracarenses.
Contudo, “volvidos quase seis anos, o complexo desportivo ainda se encontra ilegal por não ter licença de utilização”, dizem.
O Sporting de Braga nota ainda que, “apesar dos compromissos e obrigações contratuais assumidos e do sinal prestado, o CF Fão tem, ao longo dos últimos anos, obstado à celebração da escritura do contrato prometido, mantendo o imóvel ilegal de forma a evitar que a SAD do Sporting de Braga, inclusive, pudesse executar o contrato-promessa com segurança de que o mesmo estaria apto ao fim a que se destina”.
Por isso, à SAD ‘arsenalista’ liderada por António Salvador “não lhe resta outra opção a não ser desistir e abdicar do projeto que tinha para o Complexo Desportivo de Fão”.
O Sporting de Braga frisa ainda que não deixará de exigir ao CF Fão, aos seus representantes e outros responsáveis “a indemnização devida pelo incumprimento contratual, bem como o ressarcimento de todos os danos causados e o reembolso das despesas suportadas com o complexo desportivo ao longo dos últimos anos”.
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