Numa entrevista concedida à 'BTV' para assinalar os 12 anos do canal de televisão do clube da Luz, Domingos Soares de Oliveira, CEO do Benfica, falou do momento desportivo das águias, admitindo que havia a expectativa de que, por esta altura, o nível exibicional da equipa principal de futebol fosse melhor do que aquele que tem apresentado.
"Ainda não estamos onde queremos, podemos e devemos estar. Nenhum de nós diz que este é o Benfica que tem a dimensão do Benfica, mas temos consciência de que iremos fazer mais", reconheceu.
Soares de Oliveira falou igualmente dos resultados financeiros do clube, admitindo que a saída de Rúben Dias após o Benfica ficar fora da Liga dos Campeões foi uma necessidade. "Vamos ter o ano mais difícil das nossas vidas ao nível da geração de receitas e adaptação da estrutura de custos. Para explicar, temos três ou quatro fontes básicas de receitas. Os direitos televisivos mantém-se, perdemos as receitas europeias, cerca de 75 por cento por não nos termos qualificado para a Champions. As receitas de bilhética desapareceram e as de merchandising estão reduzidas a mínimo. Temos um conjunto de impactos que são significativos daqui até ao final do ano", alertou.
Assim, o CEO das 'águias' aponta par a necessidade de vender mais jogadores. "Se não houver venda de jogadores até ao final do ano, não teremos capacidade para apresentar resultados na linha do que aconteceu nos últimos anos", explicou.
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