O Sindicato dos Jogadores manifestou hoje, em comunicado, o “maior repúdio” pelos atos de “violência e vandalismo” de que foi alvo a equipa de futebol do Benfica, após o encontro de quinta-feira com o Tondela, da I Liga.
“O Sindicato dos Jogadores vem manifestar o maior repúdio perante os atos de violência registados ontem [quinta-feira], designadamente o apedrejamento do autocarro do Benfica e os atos de vandalismo que, entretanto, foram sendo noticiados. Este comportamento é inqualificável, uma afronta perante todo o esforço que foi feito pelas organizações desportivas, e em particular pelos jogadores, para assegurar a retoma do futebol”, afirmou o sindicato.
Na quinta-feira à noite, o autocarro do Benfica foi apedrejado, à saída da A2, quando se dirigia para o centro de estágios do clube, no Seixal, depois do empate 0-0 na receção ao Tondela, em jogo da 25.ª jornada, e algumas das casas dos futebolistas foram grafitadas com ameaças.
Os jogadores Weigl e Zivkovic foram transportados para um hospital de Lisboa, por terem sido atingidos com estilhaços.
“O Sindicato junta-se ao apelo para uma coordenação das autoridades competentes no sentido de investigar, identificar os autores destes atos e agir em conformidade. Comportamentos criminosos como este não podem continuar a ser associados ao futebol português. Quem os promove ou executa deve ser identificado e responsabilizado”, frisou o organismo.
O sindicato deixou ainda uma “mensagem de força e total solidariedade” com o plantel dos ‘encarnados’, em especial a Weigl e Zivkovic.
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