António Silva Campos tomou hoje posse para mais um mandato de três anos na presidência do Rio Ave, emblema que milita na I Liga portuguesa de futebol, vincando que a criação de uma SAD para o clube "não é uma prioridade".
O dirigente, que lidera o Rio Ave há uma década, negou que haja um investidor interessado no clube, embora esclarecendo que há um trabalho feito para aferir a viabilidade para a transformação da atual SDUQ em SAD, se essa for a vontade dos associados.
"No mandato anterior formou-se uma comissão que já concluiu a análise desse processo, mas, por estar em final de mandato, achei que não havia necessidade fazermos uma Assembleia Geral para discutir isso. O trabalho está feito e no momento certo iremos falar sobre o tema, sendo certo que a palavra será dos sócios", disse Silva Campos
O líder do clube da foz do Ave reiterou, ainda, "que nesta altura não há nenhum investidor e, portanto, não há preocupação para fazer a SAD".
Confrontado com os resultados eleitorais do clube do passado sábado, onde apesar de encabeçar a lista única que foi a sufrágio, recebeu mais de 20 por cento de votos desfavoráveis à sua reeleição, Silva Campos disse que "esse é o normal funcionamento da democracia".
"Houve uma lista única que teve 80 por cento de votos favoráveis. Aceito os outros resultados, estamos em democracia, mas acho que houve oportunidade para que apresentassem outra lista, e ninguém o fez, talvez por medo de perder", analisou o dirigente.
António Silva vincou que "houve um grande movimento" para a sua recandidatura, e que apesar de ter chegado a pensar que o seu "ciclo no clube estava no fim", decidiu avançar para um novo mandato "pela dedicação e apoio" que sentiu.
Para este próximo ciclo, o presidente do Rio Ave pretende "manter a equipa na I Liga, lutando sempre pelos oito primeiros e com a perspetiva de alcançar a Liga Europa, mantendo a estabilidade e o rigor financeiro".
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