Sérgio Conceição explicou a opção de deixar Iker Casillas no banco na partida frente ao Leipzig. Segundo o técnico, trata-se de uma opção técnica.
"Se fosse um problema disciplinar ele nem estava nos convocados", afirmou durante a antevisão da partida com o Paços de Ferreira. Antes, no início da conferência de imprensa, detalhou a razão pela qual não colocou Casillas no onze titular, mostrando-se incomodado com as perguntas dos jornalistas.
"Eu nunca disse que quem ia jogar no dia seguinte em relação a um ou outro jogador da equipa. O porquê de o dizer? Vocês podem fazer as perguntas que quiserem, mas eu respondo se quiser, não tenho vontade, nem quero responder", começou por dizer.
Sérgio Conceição relembrou que Júlio César no Benfica também está no banco e frisou que ninguém está acima da equipa, nem pelo "estatuto".
"Eu sempre disse que todos os jogadores no FC Porto estão em condições de competir por um lugar na equipa. Essa opção tem a ver com duas características fundamentais. Com o adversário, com as características do próprio jogador, com a semana de trabalho. Há outros que vêem o estatuto, os olhos, o cabelo, a pele. Sento-me à frente do nosso presidente que tem 58 títulos... Quase não tenho capacidade para olhar olhos nos olhos do meu presidente. é inigualável. A grande referência neste clube é o nosso presidente. O Júlio César, [que também é muito titulado] está no banco".
Sobre o comportamento do super titulado guardião do FC Porto, o técnico portista só tem elogios a fazer.
"O Iker [Casillas] é um jogador que tem um comportamento fantástico. Se me dá garantias no banco? Nós não podemos analisar assim. Vamos por aquilo que é a equipa e aquilo que é o rendimento diário dos jogadores", atirou.
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