Sérgio Conceição abordou a partida com o Moreirense, estabelecendo as devidas diferenças com o jogo de Guimarães.

"Eu acho que essas situações que acontecem connosco, e muitas das vezes que passam desapercebidas às pessoas.Vocês jornalistas estão a analisar o jogo e não estão a ver o apanha bolas se dá a bola na mão ou se a mete no chão. Nós temos a filmagem aberta que apanha os 22 jogadores, a equipa de arbitragem e os apanha bolas e vimos alguns comportamentos que às vezes não são normais. Mas pronto... isso dou de barato. Depois de uma outra reprimenda, o que aconteceu no Jamor, com o próprio Silas que no intervalo foi chamar a atenção dos apanha bolas para entregarem a bola da forma mais rápida para a Taça da Liga. Existem também as reposições de bola. O Luís Castro disse na conferência que tiveram de baixar linhas. Ou seja teve que baixar a equipa de acordo com aquilo que era a nossa intensidade no jogo, do ir à procura da baliza e criar situações de golo. Acho que não houve nenhuma equipa contra o Vitória que conseguisse criar seis ou sete ocasiões de golo claras. Uma na trave, outra em cima da linha de golo. Foram muitas situações e nós podíamos ter ganho o jogo. É próprio do nosso jogo. A intensidade não tem a ver com o não saber jogar ou não ter posse de bola. As pessoas confundem as coisas e pensam que uma equipa ter uma boa posse de bola é uma equipa que joga entre o setor defensivo e médio. Posse de bola passiva a mim não me interessa. Aquilo que eu vejo é que, por vezes, os adversários são obrigados a alterar aquilo que é a identidade que tanto apregoam. Mas depois esquecem-se que jogam contra adversário que os obrigam a alterar essa identidade. O Moreirense não está em quinto lugar porque perde tempo no jogo. Não. É uma equipa super positiva que gosta de jogar e que é sempre fiel à sua identidade. Mas reforço, por vezes é normal que os adversários encostem as outras atrás."

Questionado sobre se pediu informações a Loum sobre o Moreirense, Sérgio Conceição confessou que não.

"Não pedi, apesar de ele falar bem português. Falei apenas de uma situação de bola parada, só isso, para confirmar uma coisa. 'É mister, é verdade'. Hoje em dia sabe-se tudo. Quem faz o sinal com a meia para dar o sinal, quem mexe na cabeça, quem tira qualquer coisa do olho.", afirmou o técnico.