Sérgio Conceição afirma que não houve palavra honrada por parte do Nantes, quando foi altura de abandonar o clube francês. O treinador do FC Porto refere que existia um compromisso verbal mas que Waldemar Kita, presidente do emblema gaulês, não o cumpriu.
Segundo avança o jornal O Jogo, Sérgio Conceição refere que o dirigente lhe tinha garantido que não ia impedir a saída do técnico português caso existisse algo melhor.
"Antes de renovar com o Nantes, o presidente apertou-me a mão e disse-me que, se aparecesse um clube de maior dimensão, não me cortaria as pernas", referiu o técnico, numa entrevista dada à Dragões, revista oficial do FC Porto.
"E não foi assim, não foi nada assim [...] A maior parte das pessoas não sabia que existia aquele compromisso verbal que, para mim, como eu sou, vale tanto ou mais do que uma cláusula ou folha assinada. Isso não foi respeitado e tentou-se ao máximo complicar a minha saída. Eu compreendi, por tudo o que disse, que as pessoas tenham ficado desiludidas e tristes com a minha saída, mas isto é futebol. Não quero estar a alimentar mais cenários nem a dar continuidade a esta novela. A novela acabou", referiu o técnico, que disse que a saída foi algo difícil de operar.
"Este divórcio foi difícil para todos. Para o clube, para os adeptos e para mim também, mas a vida é isto. Porque é que não se vê as coisas de outra forma? Renovo o contrato e um mês depois aparece um clube como o FC Porto. Não posso sair porquê? Não fiz nada de grave, não enganei ninguém e fui direto e correto com as pessoas. Depois de saber do interesse do FC Porto no dia seguinte de manhã estava em Nantes a dizer isso cara a cara ao presidente", afirmou.
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