O treinador do Boavista, Erwin Sánchez, disse hoje, ninguém está mais insatisfeito e com mais vontade de virar os últimos resultados na I Liga de futebol do que o próprio plantel ‘azadrezado’.
O Boavista caiu na última ronda para a zona de despromoção, após a derrota em casa com o Moreirense, por 3-0, que levou a uma reunião de emergência entre os seus diretores e a uma forte contestação por parte dos seus adeptos.
“Temos que tirar ilações de forma positiva. Há situações que podem ou não ser absorvidas com calma. É normal que ninguém esteja satisfeito mas ninguém mais do que nós quer virar estes resultados”, referiu o treinador boliviano, a dois dias da visita ao União da Madeira, na 16.ª jornada.
Erwin Sánchez explicou que, da mesma forma que há pressões para quem está em cima, também há pressões para quem está baixo. “Temos de ser suficientemente homens e dar a volta”, acrescentou.
O treinador ‘axadrezado’ reconheceu que após a derrota em casa com o Moreirense, que ditou a descida ao 17.º e penúltimo lugar, com 10 pontos – mais dois do que o Tondela -, a margem de manobra é menor.
“A margem diminuiu, mas cada vez a equipa está melhor. Temos de olhar para a frente. Temos de ver se fomos feitos para o futebol. Eu acho que sim”, considerou ainda Erwin Sánchez.
O treinador do Boavista considera o jogo com o União (15.º classificado, com 14 pontos), quarta-feira, na Madeira, importante, mas não crucial.
"Ainda não chegámos à segunda volta. Temos de ser uma equipa à Boavista, que nunca baixa os braços. Podemos nem sempre jogar bem, mas temos de suar a camisola", disse o técnico, que reconheceu o desejo de reforçar o plantel até ao final deste mês.
De acordo com Erwin Sánchez as lacunas no plantel estão identificadas e a equipa técnica está em conversações com a direção sobre a possibilidade de o reforçar em janeiro.
Sánchez não especificou quais as posições mais carenciadas no plantel e adiantou que Uchebo, que já está disponível, mas ainda a fazer reforço muscular, ainda não será opção para este jogo.
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