Em entrevista ao jornal Record, Andreas Samaris recordou o desentendimento com Fábio Coentrão no último Rio Ave-Benfica, da penúltima jornada do campeonato. O médio grego confessou que não ficou surpreendido com o comportamento do lateral português.

"O comportamento dele não foi uma surpresa para mim. Houve um passado, provocou-me várias vezes, ao intervalo disse umas coisas que não posso dizer publicamente. Desrespeitou, com palavras, o clube, e é uma coisa que eu não aceito, e conhecendo os meus colegas ninguém aceita isso", começou por dizer Samaris.

"Todos os jogadores que têm um passado no Benfica têm de respeitar, como em qualquer clube. Até podes ter um passado mau, que nem é o caso, mas eu costumo dizer ‘quando comes o pãozinho num clube, tens sempre de respeitar o pãozinho’", acrescentou.

A dada altura da partida, Samaris deixou mesmo Coentrão de mão estendida e o jogador dos vilacondenses baixou-lhe os calções, junto à bandeirola de canto.

"Como não tenho respeito por aquilo que ele fez, achei que não devia dar-lhe a mão. Não estou a dizer que a minha atitude tenha sido correta, mas é a minha verdade, e foi o que senti na altura", justifica o grego.