O guarda-redes francês Romain Salin admitiu que os futebolistas do Sporting passaram por momentos difíceis, mas assinalou que as "feridas estão a sarar", em declarações publicadas hoje no sítio oficial da UEFA na Internet.

Romain Salin, de 34 anos, substituto na baliza dos 'leões' do internacional português Rui Patrício, mostrou-se ainda agradado com o inicio de época, em que todo o plantel trabalha para levar o Sporting ao mais alto nível possível, apesar das dificuldades.

"O clube sofreu, as nossas feridas estão a sarar. É difícil, claro. Poderá ser difícil avançar, mas, acima de tudo, vamos mostrar que no Sporting todos vão trabalhar muito e dar tudo por este clube", disse o guarda-redes francês.

Em relação ao jogo de hoje com o Arsenal, que lidera o grupo E com os mesmos seis pontos do Sporting (segundo), o guarda-redes francês defendeu que a situação "é um pouco diferente", dado que os ingleses são "uma das grandes equipas da Europa".

"A motivação vem naturalmente, não é preciso forçar nada. Sabemos que um jogo como este é especial. São jogos importantes no grande palco europeu e queremos estar o melhor possível", referiu Salin, admirador do italiano Gianluigi Buffon e dos franceses Fabien Barthez e Bernard Lama.

Salin disse ainda estar contente, porque sempre encarou as coisas passo a passo, e manifestou-se "emocionalmente preparado" para ocupar a titularidade da baliza leonina, mas acrescentou que não se deixa deslumbrar pela posição que atingiu.

"Ficámos muitos contentes por viver aqueles momentos com dois golos marcados mesmo no fim do jogo [reviravolta com o Vorskla]. Esperava esse cenário. Com as substituições que tínhamos feito acreditava que pudéssemos terminar o jogo fortes. Fiquei satisfeito com o facto de não termos baixado a cabeça", disse.

Salin recordou a época passada na Liga Europa, em que o Sporting, que transitou da fase de grupos da Liga dos Campeões, chegou aos quartos de final e foi eliminado pelos espanhóis do Atlético de Madrid, que viriam a conquistar a prova.

O guarda-redes chegou de França em 2010 para jogar na Naval 1.º de Maio e desde então, com uma passagem pelo Guingamp em 2016/17, representou o Rio Ave e o Marítimo, antes de ingressar no Sporting, em julho de 2017.

"Portugal é o meu segundo país, passei mais de metade da minha carreira aqui. Fiz sete anos como profissional em França, aqui vou no meu oitavo ano. Gosto muito da cultura portuguesa, da comida, gosto muito de viver neste país", disse.

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