O antigo dirigente do Sporting Miguel Salema Garção afirmou hoje que o clube de Alvalade precisa «acima de tudo» de «paz institucional».
«É fundamental de, uma vez por todas, colocarmos quezílias, diferenças de parte e que tenhamos capacidade de assumir uma união sólida, independentemente de podermos pensar diferente uns dos outros. Creio que o Sporting, antes de mais e antes de tudo, precisa de paz institucional», disse Salema Garção, que falava à margem da apresentação da meia-maratona de Lisboa.
Salema Garção lembrou que tem «muito respeito» pelo antigo presidente do Sporting Godinho Lopes, mas lembra que, face aos problemas que o clube de Alvalade vinha atravessando, a saída do dirigente antes de terminar o mandato era iminente.
«Tenho muito, mas muito respeito por Godinho Lopes. No seu mandato surgiram muitos casos e dificuldades e face ao que foi acontecendo e à contestação, era previsível que não chegasse ao fim o seu mandato», frisou o antigo diretor de comunicação e “team manager” do clube.
Os órgãos sociais do Sporting demitiram-se em bloco a 4 de fevereiro, tendo sido marcadas eleições para 23 de março, após um entendimento entre os presidentes do Conselho Diretivo, Godinho Lopes, do Conselho Fiscal e Disciplinar, João Mello Franco, e da Mesa da Assembleia-Geral, Eduardo Barroso.
A Mesa da Assembleia-Geral tinha convocado uma reunião magna para 9 de fevereiro, requerida por um grupo de sócios com vista à destituição de Godinho Lopes, que foi desmarcada após a renúncia dos órgãos sociais do clube lisboeta.
São três as listas candidatas à presidência do Sporting, encabeçadas por Carlos Severino, Bruno de Carvalho e José Couceiro.
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