A estreia de Rúben Dias numa convocatória da Seleção A de Portugal foi um dos assuntos abordados esta sexta-feira por Rui Vitória na conferência de antevisão do jogo com o Feirense.
O técnico encarnado mostrou-se satisfeito pelo reconhecimento do trabalho do jovem central formado no Benfica e recordou que Paulo Madeira e Hélder Cristóvão foram os últimos centrais do Benfica a chegar à seleção.
"Para já, uma chamada à seleção do Rúben Dias é algo que vai acelerar aquela cabeça e aquelas pernas. Vai ser uma motivação imensa para um jogador que começou a sua formação no Benfica e que agora vai à seleção nacional. Isso é um motivo de grande motivação, estou em querer que o Rúben Dias ao trabalhar com grandes jogadores vai aprender com os melhores e isso será bom para ele e tenho a certeza que vai regressar ainda melhor", afirmou Rui Vitória.
Questionado sobre os elogios de Sérgio Conceição ao seu trabalho no Benfica, Rui Vitória frisou que não ouviu as declarações do técnico do FC Porto, mas acabou por comentá-las depois de um dos jornalistas presentes ter lido as citações do treinador portista.
"Agradeço a citação [das palavras de Sérgio Conceição] mas não me guio pela citações, eu estou bem com a vida, nada mexe comigo, nem elogios nem as críticas. É muito difícil que alguma coisa me consiga alterar, o foco é tão grande, temos um campeonato para disputar pela frente, não é isso que me guia. O Feirense é uma equipa boa, com um meio campo muito agressivo, é isso que me guia neste momento", disse Rui Vitória.
Já em relação à ausência de Jonas na última convocatória de Tite na seleção do Brasil, Rui Vitória assume que é sempre complicado ver um jogador que já marcou 31 golos ficar de fora da 'canarinha', mas também frisou que é difícil quando se trata de um país com 200 milhões de pessoas.
De certa maneira sim, fiquei surpreendido pela ausência de Jonas na seleção brasileiro, mas também nunva vi o selecionador brasileiro falar porque é que eu jogo com o Salvio ou outro jogador qualquer. A vida de treinador é difícil e a vida de selecionador também o é. Os selecionadores têm uma visão diferente, mais ampla, que nós não temos, por isso não vou comentar as decisões dos selecionadores. Claro que são 31 golos marcados e que se trata de um grande jogador, mas o Brasil tem 200 milhões de pessoas, é muita gente".
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