Rui Gomes da Silva, ex-vice-presidente do Benfica e candidato às últimas eleições para a presidência das águias, colocou um ponto final no silêncio que vinha a manter desde o ato eleitoral, para criticar Luís Filipe Vieira e a sua direção.
Num longo texto publicado no seu blogue, o antigo dirigente encarnado explicou que se manteve em silêncio para ver o que a nova direção de Vieira fazia "apesar de eu não acreditar em mudanças de alma de quem, no últimos anos, teve tudo na mão para levar o Benfica mais além e preferiu salvar... o FC Porto".
Depois de uma época sem título, Gomes da Silva afirma que não há forma de deixar passar em claro o plano que, considera, Vieira tem para o clube.
"Mas com a época desportiva terminada, não há como deixar passar em claro que o plano de colocar o Benfica de joelhos para o entregar a um qualquer “investidor” está em plena marcha", escreve.
O ex-dirigente acusa Luís Filipe Vieira de pensar no Benfica como uma plataforma de negócio e não com um clube vencedor, além de acusar o atual presidente de usar o clube como uma "bóia" pessoal.
"Tudo o que infelizmente temi que pudesse acontecer, está a acontecer.
A época desastrosa, a venda dos melhores jogadores, os gastos milionários em transferências e com custos diferidos para o futuro, o desastre que foi a contratação de Jorge Jesus ... tudo, infelizmente, aconteceu", acrescenta.
Por fim, Rui Gomes da Sulva deixa oito pontos que são inegociáveis para o futuro do Benfica: "Manter o Controlo da SAD, Direitos televisivos com respeito pela grandeza do Benfica, Relações com empresários e intermediários, Democratização do Benfica e dos Estatutos, Nova Administração, com novos responsáveis em todas as áreas da SAD, Treinador de futuro, respeitado e ambicioso, Uma Comunicação e uma BTV ao serviço do Benfica e Um Presidente corajoso, benfiquista e capaz de guiar o clube em tempos difíceis".
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