O Sporting recebe este sábado, a partir das 20h30, no Estádio José Alvalade, o Nacional, em encontro da 19.ª jornada da I Liga 24/25. Líderes isolados da tabela, os leões vêm, contudo, de uma derrota europeia e estão a contas com vários jogadores com problemas físicos, entre eles Viktor Gyokeres.

Rui Borges, treinador dos verdes e brancos, falou aos jornalistas na antevisão ao encontro e olhou ainda para outro temas da atualidade leonina.

Expectativas: “St Juste está fora do jogo por lesão. Em relação aos regressos, o Matheus Reis está de volta. A malta que está a chegar não está na sua melhor condição física. Mas já estão connosco: Dani, Morita. Já tive oportunidade de defrontar o Nacional, é uma equipa muito bem organizada, não se preocupa só em defender, gosta de ser pressionante. Não me admira o que tem sido o crescimento enquanto coletivo. Gosta de jogar bem, é uma equipa muito bem organizada, competente, competitiva. Em termos ofensivos, tem várias dinâmicas. Tem dinâmicas interessantes que eu gosto. Amanhã provocará algumas dificuldades. Sendo o nosso primeiro jogo do ano em casa, queremos ganhar com a ajuda dos nossos adeptos. Acredito que estará o estádio cheio. Queremos ganhar, manter o nosso objetivo que é ser primeiro. O mais difícil é manter. Faremos de tudo para ganhar”.

Lesões: “O que está a correr como deveria correr.. está porque somos primeiros. Depois há coisas que não controlamos. É normal uma recaída de lesão. Há sempre riscos. É o que é. Olhar para um caminho que temos pela frente, se está certo ou não… depois ve-se. Está a correr como queremos porque estamos em primeiro. Esse é o nosso objetivo. Interessa o Sporting e os objetivos do clube e estamos todos em sintonia. Para nós está bem e somos primeiros. Se conseguimos manter ou não é que vamos ver.

Gyokeres, Morita e Pote: “O Pote está fora, não vou especificar o tempo. Um bocadinho como o Viktor, o Dani. Fizeram-me uma pergunta sobre o Viktor, não sou nenhum treinador meio doido no sentido de ter um dos melhores avançados e não o pôr de inicio. São coisas tão óbvias que para mim, não faz sentido. São jogadores que estão a vir de lesões. Não estão fisicamente preparados para a exigência de 90 minutos. Tudo requer o seu tempo. Nada é feito ao acaso, é feito em conjunto. Vemos aquilo que é melhor para a equipa, para o Sporting. O Sporting quer ganhar, não é o Viktor, Dani. O meu propósito é tirar o máximo que eu puder de todos os eles. São jogadores que vamos percebendo como estão no dia a dia. Temos de ter cuidado. O Sporting está bem em relação aos departamentos, estamos sempre a fazer o melhor para o Sporting”.

Lesão de Gyokeres: “Não vou estar a especificar porque não me compete. O que posso dizer é que tem um pequeno problema, que não é no joelho, e precisa de gestão. 95% dos jogadores, com o problema do Viktor estavam parados. Entre todos tentamos o melhor para nós. É um jogador muito importante, mas não o queremos perder muito tempo. Preferimos geri-lo para algum tempo. Mais do que especificar, é dizer que precisa de ser gerido. Ele, por aquilo que é a sua parte atlética, consegue dar o seu contributo, não o colocando em causa a forma como estamos a fazer”.

Balanço: “Muito positivo, tirando este jogo da Champions. Mexeu um bocadinho, se calhar porque não estava habituado. Custou um bocadinho da forma como foi. Estamos em primeiro no campeonato, que é o objetivo. Empatámos com o Vitória, onde o Sporting perdeu na época passada. Ganhámos ao Rio Ave. A equipa tem correspondido muito bem, a equipa está motivada, não perdeu o foco. Com todas as dificuldades que tivemos por esta gestão acho que tem sido fantástica a atitude da equipa. Demos uma boa resposta em termos físicos. Por mim treinava todos os dias a toda a hora. É quase como metê-los em redomas de gelo e esperar que amanhã estejam fresquinhos".

Ausências de Edwards e St. Juste: “O Edwards está de fora por opção minha. O St. Juste, não sei o tempo. Sei que está fora deste jogo. No campeonato conseguimos gerir. A consistência foi a mesma, zero cantos contra nós. No jogo da Champions, perdemos o norte em termos de confiança porque de resto houve consistência. Eles têm dado uma resposta fantástica, acredito que se tivéssemos mais treino estávamos melhor ainda. Temos dois dias para o jogo do Nacional, o treino a passo não é a mesma coisa. Acredito muito na repetição, mas não temos tido muito tempo de treino de forma mais prática e consistente. A equipa tem dado uma resposta muito boa."