
O Sporting desloca-se a Rio Maior para defrontar o Casa Pia, este domingo, na 25.ª jornada da I Liga. O técnico dos leões deixou vários elogios ao Casa Pia e admitiu que a equipa leonina pode encontrar várias dificuldades. Para além disso, Rui Borges disse que Hjulmand e Morita podem estar disponíveis. O treinador falou ainda sobre Debast e Biel, bem como o esquema tático que deixa a equipa mais confortável.
Confira as declarações
Disponibilidade física e o que espera do Casa Pia: "A equipa está bem, tem vindo a crescer em termos físicos e vai ser cada vez melhor. Em relação ao Casa Pia, tem feito um grande campeonato, muito coesa, veloz e forte no ataque rápido às balizas adversárias com um bloco a maioria das vezes médio/baixo. Aqui veio com uma linha de seis, acredito que amanhã não se apresente dessa forma, mas deve manter as suas dinâmicas habituais. Não perde desde agosto em casa, se juntarmos a isto o tempo... Sabemos que vamos ter dificuldades e temos de ser capazes de vencer".
Confiança na vitória, Hjulmand e Morita são opções: "São dois jogadores que poderão estar disponíveis. É um bocado dia a dia, têm vindo a melhorar e acredito que possam ser solução, mesmo por algum tempo no jogo de amanhã. De resto, não olho muito para a história, nem pela negativa nem pela positiva. O que interessa é o momento, a equipa vem de duas vitórias, ganha confiança, até para quem está a recuperar. O ambiente tem sido fantástico e é importante amanhã mantermos a competitividade, entrega e rigor para ir acrescentando qualidade coletiva".
Posicionamento de Debast e o que falta a Biel para entrar na equipa: "Falta-lhe ter oportunidades para jogar. Vamos percebendo o que podemos trabalhar a adaptação dele e ao jogo, vejo-o super motivado, por estar a representar um clube como o Sporitng e na aprendizagem, para ter mais oportunidades e tempo de jogo, que vai acabar por ter. Quer melhorar e quer ser opção durante mais tempo. Espera pela oportunidade e vai tê-la. Resta-me ficar feliz de o ver trabalhar todos os dias com a ambição de melhorar. Em relação ao Debast, olho para ele pelas suas caraterísticas individuais, tecnicamente é muito evoluído, está em crescimento. Como central tem de crescer nos duelos, tanto numa posição como noutra tem muito potencial. Chamem-me maluco mas acho que no futuro pode ser um grande médio. Se sentir que estou a castrar o crescimento enquanto médio, vou falando com ele. Se perceber que se sente melhorar a central, é lá que vai jogar. Mas tem conseguido dar resposta, eu acho que ele pode ser um grande médio".
Benfica reforçou-se mais do que o Sporting: "Não falo da casa dos outros. Estou super tranquilo com este plantel, vamos ser campeões e vou ficar feliz, tão simples quanto isso. Na nossa cabeça só passa a ideia de sermos bicampeões, independentemente do que foi o mercado. Esse é o nosso foco".
No Dia da Mulher, qual a mulher que mais o inspirou e a que mais sofre: "Não me meta emotivo (sorrisos). Um beijinho às mulheres da minha vida. A grande mulher da nossa vida será sempre a nossa mãe, é a minha maior inspiração. A mais especial do mundo, que me tornou na pessoa que sou, juntamente com o meu pai. Sofrem os dois muito, a minha mulher e os meu filho também, mas os meus pais sofrem mais. Eles sentem e querem sempre o nosso melhor. Sou muito chegado às minhas duas irmãs, sou um chorão, sou muito ligado à minha família. Um beijinho para elas em especial e para todas as mulheres".
Gyokeres quer sair do Sporting em grande: "Na gestão física é um mouro de trabalho, nem nós conseguimos às vezes pôr um travão. É muito comprometido com o trabalho, no que é pedido. Tem demonstrado um compromisso fora do normal, não o conhecia. Como ser humano, caráter, personalidade, tem mostrado um compromisso enorme. É importante ter jogadores assim, que mostrem essa ambição de querer ganhar sempre, de ser campeões. Se sai ou não, não sei. O futebol é mesmo isso, haverá grandes equipas mundiais que o quererão, isso ultrapassa-me, mas vejo-o comprometido e é importanter para o grupo vê-lo assim".
Regresso ao 3-4-3 é para manter?: "O sistema tático é muito subjetivo. Já jogámos em 4x4x2 ou 5x2x3... A estrutura inicial foi um bocado ao encontro das caraterísticas dos jogadores disponíveis para o jogo e do seu conforto, sem fugir da nossa ideia de jogo. Nas equipas por onde passei construímos muitas vezes a três, o sistema inicial é muito subjetivo, depende do conforto dos jogadores. Em relação aos alas, o Ruben [Amorim] jogava com dois extremos, mas tem a ver com a disponibilidade, é tudo muito subjetivo, cada um à sua maneira dá coisas à equipa. E a equipa não deixa de querer ganhar, de criar oportunidades de golo. Estou é feliz por começarmos a ter mais soluções para, dentro da estratégia para cada adversário, sermos cada vez mais fortes nesse sentido."
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