Rúben Amorim, treinador do Sporting, falou sobre a primeira derrota do Sporting na I Liga 2020/21, à 33.ª jornada e já com o título no bolso, sofrida frente ao rival Benfica, num jogo com sete golos. Apesar do desaire, o técncio leonino não poupou elogios aos seus pupilos.
"Foi um jogo complicado, uma primeira parte difícil, onde podíamos ter criado mais perigo porque tínhamos três homens na frente, contra três centrais, e podíamos ter definido melhor. O Benfica entrou bem, fez três golos e depois reduzimos. Ao intervalo, acreditámos, mas voltámos a sofrer a começar e fomos atrás do resultado. A equipa demonstrou o coração e a força que tem e ainda fizemos mais dois golos", começou por dizer no flash interview que se seguiu ao encontro.
Sobre o fim da invencibilidade, Amorim assumiu responsabilidades. "Queríamos manter essa série invicta. Nós e os adeptos queríamos, obviamente, mas o mais importante está feito, que foi ganhar o campeonato. Estamos a preparar o futuro, foi isso que tentámos fazer hoje, e os jogadores não têm culpa que o treinador meta tudo ao mesmo tempo e isso sentiu-se na primeira parte. Depois, fomos a equipa que sempre que fomos durante o campeonato", apontou.
Ainda assim, o treinador não se mostrou arrependido por ter deixado de fora do onze inicial nomes como João Mário ou João Palhinha. "Arrependido? Não. Faz parte do nosso crescimento. Não nos esquecemos das nossas limitações. Mais vale sofrer agora, que somos campeões, do que no futuro. Não ajudei a equipa ao mudar tantos jogadores, como o Feddal, Palhinha e João Mário. Os jogadores sentiram isso, porque é tudo ao mesmo tempo, mas eles deram tudo, retificámos e podíamos ter feito o empate", concluiu.
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