Rúben Amorim, entretanto transferido para o Sporting, justificou em grande parte a contratação de Rolando, que estava sem clube, pelo que podia transmitir aos mais jovens dada a sua vasta experiência, por ter conquistado títulos e jogar para ganhar.
"Claro que o essencial é dentro de campo, mas no dia-a-dia, nos pequenos detalhes no balneário e com a experiência que eu acumulei posso passar muitas informações. Jogar sempre para vencer é importante, quem está acostumado a ganhar é mais fácil alcançar o sucesso e essa experiência de carreira ajuda-me a lidar com os momentos de pressão", disse o central do SC Braga.
O jogador, que estava sem clube e chegou a Braga há cerca de um mês, disse ainda que esta paragem até terá um lado positivo para ele porque, depois dela, todos os jogadores estarão "em pé de igualdade fisicamente". "É como se todos fôssemos fazer uma pequena pré-temporada", disse.
No defeso do último verão, Rolando já tinha estado perto do clube minhoto, tendo mesmo falado com o então técnico Ricardo Sá Pinto e com António Salvador, mas na altura a sua vontade era tentar jogar "nos EUA, México, Brasil ou no mercado asiático".
As competições das camadas jovens foram suspensas por decisão da Federação Portuguesa de Futebol, decisão com a qual Rolando concorda, mas "é mais complicado" o mesmo acontecer com o futebol profissional.
"É um negócio, acarreta muitas coisas, deixou de ser apenas um desporto. Como jogador quero continuar a jogar, mas o que conta neste momento é a saúde, as pessoas competentes vão decidir", disse.
Sobre a covid-19, disse ser "uma situação horrível que o mundo está a passar". "Tento ser positivo e levar as coisas com calma", disse, confessando ter mais "medo" com a parte da família, pais e irmãos, que vive em Cabo Verde por não poder estar presente e ajudar.
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