O defesa Rodrigo Conceição assumiu hoje que se despede com “admiração, respeito e fraternidade” do Moreirense, recém-despromovido à II Liga de futebol, ao qual esteve emprestado esta época pelo FC Porto.
“Moreira de Cónegos pode ser um lugar pequeno, mas os moreirenses são enormes. É esta a principal lição que levo desta temporada. Não cumprimos os objetivos desportivos, mas ganhei uma enorme admiração, respeito e fraternidade por uma gente que não se cansou de apoiar a nossa equipa nos momentos bons e menos bons”, vincou o lateral direito, numa mensagem publicada nas redes sociais, um dia após a descida do clube.
Os minhotos fecharam a I Liga no 16.º e antepenúltimo lugar, à frente dos ‘condenados’ Tondela - que suplantaram na 34.ª e última jornada - e Belenenses SAD, mas vacilaram no ‘play-off’ (derrota por 0-2 fora e vitória 1-0 em casa) frente ao Desportivo de Chaves, terceiro colocado da II Liga, para falharem a 13.ª presença, e nona consecutiva, na elite.
“Foi um ano de grande aprendizagem. Sinto que cresci como homem e jogador. Por isso, não posso deixar de agradecer aos colegas de equipa, ao ‘mister’ Ricardo Sá Pinto, à direção do Moreirense e a todos os que diariamente trabalharam para que nada faltasse ao grupo de trabalho”, prosseguiu Rodrigo Conceição, que somou 16 jogos em 2021/22.
Filho do treinador do campeão nacional FC Porto, Sérgio Conceição, o defesa estreou-se na I Liga, após ter alinhado nas equipas B dos ‘dragões’ (2020/21) e do Benfica (2018 a 2020), ambas no escalão secundário, acumulando 54 partidas e quatro golos marcados.
“Serei mais um a torcer a para que o Moreirense volte logo ao lugar que merece na alta-roda do nosso futebol”, finalizou Rodrigo Conceição, que hoje foi chamado à seleção portuguesa de sub-21 para substituir Gonçalo Borges, que está infetado com o coronavírus.
O lateral direito, de 22 anos, também pode atuar como extremo e completou a formação no Benfica, após ter representado Boavista, Anadia, Imortal, Olhanense e Belenenses.
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