O treinador do Rio Ave, Luís Freire, afirmou ter a “equipa preparada e com muita vontade de jogar” com o Vizela no sábado, no regresso dos vila-condenses à I Liga portuguesa de futebol.
“Temos vindo a trabalhar desde 27 de junho, tivemos seis semanas para nos preparar e sinto a equipa preparada e com vontade de jogar. Sabemos o que temos de fazer, focados no que controlamos e no plano de jogo e desfrutar deste momento. Trabalhámos muito para chegar aqui”, afirmou o treinador, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro.
Sem rodeios, Luís Freire pretende “jogar o máximo de tempo com bola, mais no meio campo ofensivo e com muita gente na área adversária”, mas quer a equipa de sobreaviso, porque do outro lado está um “Vizela que joga bom futebol, com capacidade de pressão e de ferir”.
“Acredito que o Vizela chegue igual à sua identidade: pressionante, a condicionar o jogo do adversário, muito forte na saída rápida, com jogadores muito técnicos e trabalhadores. Preocupo-me mais com a minha equipa, quero que mostrem o que valem. Tenho confiança nos meus jogadores”, realçou.
Ao mesmo tempo que reafirmou querer criar “o máximo de oportunidades”, disse também que “sendo fiel à ideia construída, vão haver jogos” em que a equipa terá de priorizar a “estratégia” e “mudar ‘nuances’ consoante o adversário”.
“Temos consciência que há períodos do jogo em que não vamos conseguir [controlar], temos que ser solidários e ter espírito de sacrifício. Vimos de uma época em que nos conhecemos bem uns aos outros. No Vizela também, é o terceiro ano do Álvaro Pacheco, há confiança nos jogadores e maturidade nas equipas”, vincou.
O técnico lamentou começar o campeonato com o mercado de transferências ainda aberto, argumentando que era “melhor para todos” que estivesse fechado e admitindo a possibilidade de receber reforços até ao final do mês.
“Quem está a trabalhar aqui está totalmente focado no jogo de amanhã [sábado]. Tudo o que é mercado é falar com a direção. No Rio Ave, tal como noutros clubes, vai aparecer mais alguém até 31 de agosto para reforçar. É normal pensar em melhorar. Para o primeiro jogo, estou satisfeito com quem tenho e confiante”, prosseguiu.
Para Luís Freire, esta edição do campeonato prima pelo equilíbrio, já que a partir dos apelidados ‘três grandes’, “há um pelotão que grande que tanto pode chegar perto do quinto lugar, como do 16.º”.
“Vejo toda a gente a fazer as equipas com calma, não há alterações profundas, muitos treinadores que continuam e bases que se mantêm. Há algumas equipas que mudaram mais, podem ter dificuldades no início, os calendários também mandam. Mas antevejo uma I Liga muito equilibrada do quarto lugar para baixo”, perspetivou.
Os vila-condenses têm todos os elementos disponíveis para a receção ao Vizela, agendada para as 15:30 de sábado, no Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde, com arbitragem de Gustavo Correia, da Associação de Futebol do Porto.
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