O defesa-central Raul Silva disse hoje que a cidade quer muito que o Sporting de Braga se sagre campeão nacional de futebol, mas frisou que a equipa está apenas focada no próximo jogo.

Após a última jornada, os minhotos aproximaram-se do líder FC Porto, estando agora a apenas quatro pontos dos portistas e a um do segundo classificado, o Benfica, mas a mensagem do clube, que o central veiculou à margem de uma visita de uma delegação do clube à escola EB1 de Gualtar, é que "o foco está apenas no próximo jogo".

A cumprir a sua segunda época no Sporting de Braga, o jogador de 29 anos diz-se "muito feliz" no clube e na cidade que, considera, quer muito o título de campeão nacional.

"As pessoas da cidade querem e merecem. Podemos prometer muito trabalho, dedicação, força de vontade e raça para orgulharmos a cidade, se vier algum título será consequência disso", afirmou Raul Silva.

Questionado sobre se o quarto lugar, objetivo mínimo no campeonato, saberá a pouco dada a temporada que o Braga está a realizar, lembrou o treinador Abel Ferreira: "Isso é uma coisa que ele nos diz desde sempre, para quereremos sempre mais e mais, estamos ainda nesse processo de melhorar o nosso jogo e evoluir."

"Estão quatro equipas na luta e o foco do Braga é treinar melhor a cada treino para alcançar um resultado positivo no próximo jogo. Só nos preocupamos connosco, estamos a entrar numa fase difícil da competição, em que todas as equipas dificultam, porque lutam pelos seus objetivos e nós pelo nosso", disse.

No domingo, na 21.ª jornada da I Liga, o Sporting de Braga recebe o Desportivo de Chaves, que ganhou nas duas últimas rondas, mas continua na cauda da tabela e, por isso, Raul Silva espera um jogo difícil.

"O Chaves vem de bons jogos, temos acompanhado, está a lutar por pontos e vai ser um jogo tão difícil como se fosse com equipas do cimo da tabela, vamos ter dificuldades, mas estamos preparados para isso", disse.

O jogo com os flavienses vai começar às 15:00, horário pouco usual esta temporada, o que já mereceu reparos críticos dos responsáveis 'arsenalistas'.

"Somos profissionais e temos que estar disponíveis para qualquer cenário, mas, se para os adeptos é mais agradável esse horário, ficamos felizes, porque quantos mais do nosso lado, melhor", notou.