A Juventude Leonina realizou este sábado uma conferência de imprensa na qual se defendeu de algumas das acusações de que vem sendo algo, entre elas as agressões ocorridas no passado domingo em Alvalade.
António Cebola, dirigente da claque dos 'leões', salientou que na manifestação organizada pela mesma nesse dia os membros da Juve Leo até se encontravam em minoria. "As claques do Sporting eram uma minoria na manifestação e tudo correu muito bem. A própria PSP veio depois dar os parabéns pela forma como tudo se passou. No interior do Multidesportivo terão ocorrido umas alegadas agressões e o doutor Frederico Varandas, presidente do Sporting, veio dizer que tinha visto as imagens e que tinham sido feitas por pessoas com roupas alusivas à Juventude Leonina. Mas constatamos que as imagens não mostram nada disso. Nem essas pessoas não fazem parte da Juventude Leonina, nem se conseguem mesmo ver essas agressões", apontou.
António Cebola lembrou a posição tomada pela Juventude Leonina após a invasão à Academia de Alconhete: "A seguir a Alcochete, a Juventude Leonina tomou uma posição de tolerância zero para com a violência. Tolerância zero é não permitir que alguém que cometa esses atos passe impune, sendo logo expulso. A Juventude Leonina não manda nem quer mandar no Sporting. Como está nos nossos estatutos, só queremos apoiar o Sporting", lembrou.
De seguida, o dirigente da claque deixou uma farpa a Frederico Varandas. "Se calhar o nosso apoio corre melhor nas modalidades porque não está lá o presidente, deslumbrado pela cadeira do poder", afirmou.
Ainda sobre o presidente do Sporting, António Cebola expressou o seu descontentamento face ao rumo que este está a dar ao clube e garantiu que irão haver mais protestos. "Queremos um presidente com carisma, o que não é o caso. Queremos um presidente que esteja no clube muitos anos, com paz",
A terminar, o dirigente da claque verde e branca falou do protolo que foi proposto pela direção do clube. "O protocolo que nos foi apresentado por esta Direção até ultrapassava o que íamos pedir. As tais Gamebox a 120 euros, vendemos e não tivemos nada de lucro. Agradecemos os benefícios, apenas isso. Nesse protocolo, toda a direção e staff da Juventude Leonina iria ter direito a Gameboxes gratuitas. Nunca nos pagaram viagens e, neste caso, isso estava no protocolo. Com tantas regalias, estávamos caladinhos, não tínhamos contestado nem tínhamos ficado sem protocolo… Não são os protocolos que nos movem, é o amor pelo clube", frisou.
“Estes sócios mostraram que, afinal, não estamos sozinhos. Afinal, não somos os tais loucos que o doutor Frederico Varandas tanto nos aponta. Não somos só nós que, afinal, estamos contra esta direção e contra a forma de gestão que está a levar”, acrescentou.
O membro da direção da Juventude Leonina, fundada em 1976, criticou Frederico Varandas por ter passado “um atestado de ignorância no final do protesto” a todos os adeptos sportinguistas presentes, tal como o fez “quando chamou escumalha” aos elementos das ‘claques’, que explicou serem o único foco do presidente.
“Esta direção tem mostrado que não tem ambição. A preocupação é só as claques. O foco do presidente Frederico Varandas é as claques. Não passamos do mesmo. O doutor Frederico Varandas, neste momento, é uma mão cheia de nada”, terminou.
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