“O futebol é acima de tudo emoção e a política acima de tudo tem de ser racionalidade”, defendeu Rui Rio, questionado sobre o assunto pelos jornalistas, em Coimbra.
Para Rio, a ação política “não deve ser ditada por imperativos de ordem emocional ou de simpatia clubística”.
“Eu sempre achei mal a mistura entre a política e o futebol profissional” respondeu, remetendo para o tempo em que liderou a Câmara Municipal do Porto, quando, devido à sua posição, várias vezes esteve envolvido em polémica com o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa.
Salientando que “hoje até há problemas quase de ordem judicial metidos nisto”, o presidente do PSD recordou que tem essa posição “há muito anos”.
“Quando nós estamos em cargos políticos de algum relevo, de um modo geral, devemo-nos abster de misturar estas coisas”, acentuou.
Criticando António Costa e Fernando Medina, sem mencionar os seus nomes, Rui Rio afirmou: “Digo que sou adepto de um clube com muitos adeptos e, portanto, fico um bocadinho em posição de vantagem” relativamente a um clube com menos apoiantes.
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