O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, foi à sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques no final do encontro que ditou a derrota do conjunto vimaranense por 1-0 frente ao Benfica deixar fortes críticas à arbitragem.
O dirigente começou por lamentar a escolha do juíz da partida e respetiva equipa. "Começo por fazer uma análise a este jogo. O primeiro facto é ter sido repetida quase na plenitude a equipa de arbitragem e o VAR da quarta jornada, entre Sp. Braga e Benfica. Com tantas opções, não me parece razoável", frisou.
Miguel Pinto Lisboa prosseguiu, depois, com as críticas. "Verificámos que houve uma análise diferente dos lances praticados por uma e outra equipa. Quando temos um atleta nosso que é, a dois metros da área do Benfica, impedido de prosseguir com uma falta grave, não há a análise do cartão amarelo para o jogador do Benfica. Depois, num primeiro lance de um atleta nosso a 60 metros da área, é logo exibido o cartão amarelo. Deixo à vossa análise o porquê de não ter havido a intervenção do VAR", afirmou.
O presidente do conjunto vitoriano não deixou de elogiar os seus jogadores pelo desempenho no encontro. "Quero dar os parabéns aos atletas do Vitória SC, que perante todos estes fatores conseguiram manter um equilíbrio emocional que permitiu que o jogo decorresse de forma correta. Ficou evidente que o Vitória SC se superiorizou à equipa adversária. Perante um adversário fortíssimo conseguimos dominar o jogo e estão de parabéns os meus atletas.
A terminar, abordou com ironia o lançamento de tochas que levou a que o encontro fosse, por mais do que uma vez, interrompido. "Ficou hoje evidente que no futebol há descontos de tempo, como no basquetebol. Basta lançar tochas e os jogos param o tempo que for necessário, quebrando o ritmo. Permitam-me que vos peça a análise ao tempo útil deste jogo. Normalmente as equipas grandes queixam-se que há pouco tempo útil de jogo e nós, Vitória SC, como equipa grande que somos, também pedimos essa análise", concluiu.
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