O presidente do Vitória de Setúbal, Vítor Hugo Valente, foi segunda-feira à sala de imprensa do Estádio do Bonfim tecer duras críticas à arbitragem de Fábio Veríssimo, considerando-a "um nojo".
Em causa está a atuação do juiz de Leiria na partida em que o Boavista venceu o conjunto setubalense, por 3-0, no duelo da 32.ª jornada da I Liga de futebol, partida em que os vitorianos terminaram reduzidos a oito elementos, devido às expulsões de José Semedo, Zequinha e Jhonder Cádiz.
“O que se passou aqui hoje [segunda-feira] não foi uma vergonha, foi um nojo. O senhor Veríssimo foi um carteiro com encomendas para este e para o próximo jogo. Sabemos o que se passou. É um nojo”, disse.
O dirigente, que se apresentou ao lado do treinador Sandro Mendes na sala de imprensa, revelou que os jogadores estavam no balneário revoltados e inconsoláveis devido ao sucedido.
“Esta é uma terra de gente séria e honesta. Este carteiro [Fábio Veríssimo] não entrega mais cartas em Setúbal. Não põe cá mais os pés. Os jogadores do Vitória não se perderam emocionalmente. O carteiro que aqui veio é que fez tudo para que isto acontecesse. Os jogadores estão a chorar no balneário”, referiu.
Apesar de tudo, Vítor Hugo Valente está confiante na permanência dos sadinos na I Liga.
“Se pensam que nos empurram, estão muito enganados. Ficámos com oito ou sete, mas não nos empurram. Isto não acaba aqui. No seu tempo, e locais próprios, irão saber o que aconteceu”, finalizou.
Com 32 jornadas cumpridas, e duas por disputar, o Vitória segue no 14.º lugar, com 33 pontos, contra 32 do Desportivo de Chaves (15.º), 31 do Tondela, presentemente em posição de descida (16.º), 28 do Nacional e 16 do já ‘condenado’ Feirense.
Nas duas últimas rondas, os sadinos deslocam-se a Chaves e recebem o Rio Ave.
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