O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, garantiu esta segunda-feira que mantém a confiança no técnico Leonel Pontes, apesar do período menos bom da equipa na I Liga portuguesa.
O dirigente do clube insular considera que não há razões para despedir o treinador, mas admite vir a contratar mais jogadores, nomeadamente para reforçar o setor defensivo, o mais carenciado da equipa, que sofreu 24 golos em 17 jogos no campeonato.
"Não acho que haja lugar para alarmismos, por isso mantenho a confiança no treinador", referiu à margem dos trabalhos da equipa na manhã de hoje.
O plantel 'verde rubro' regressou ao trabalho após a derrota (4-0) de domingo com o Benfica e prepara já o jogo de quarta-feira com o Gil Vicente, decisivo para uma eventual qualificação da equipa para as meias-finais da Taça da Liga.
Carlos Pereira não poupou a equipa, face ao pesado desaire frente ao líder Benfica. "Senti que a equipa foi desorganizada, frágil e leve contra o Benfica e não teve nervo quando foi preciso reagir", explicou.
O líder maritimista foi mais longe, apontando o dedo ao defesa-central holandês Kaj Ramsteijn, contratado no início da época.
"O Marítimo está no mercado por um avançado e um ala, mas também por mais um defesa-central, uma vez que Ramsteijn tem desiludido e pode vir a sair", admitiu.
O jogador mais cobiçado da equipa é o médio Danilo Pereira, que, segundo Carlos Pereira, "tem mercado, pode sair", mas o Marítimo "só contratará um jogador com as suas caraterísticas se ele sair".
A lesão de Dyego Sousa parecia ser mais grave e por isso o Marítimo poderou a contratação de um avançado: "Não é tão grave como parecia e, por isso, não haverá nenhuma contratação para reforçar o ataque", afirmou Carlos Pereira, adiantando que o defesa Raul Silva, contratação de janeiro, "ainda não tem a sua inscrição regularizada por estar a faltar o certificado internacional".
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