O presidente da Associação de Futebol (AF) de Braga, Manuel Machado, considera que esta foi uma «época extraordinária» graças às conquistas da Taça de Portugal e da Taça da Liga pelo Vitória de Guimarães e Sporting de Braga, respetivamente.
O Vitória bateu no domingo o Benfica, por 2-1, e levantou pela primeira vez na sua história uma Taça de Portugal, enquanto os bracarenses também se estrearam a vencer a Taça da Liga depois de levarem a melhor sobre o FC Porto, 1-0, há um mês e meio.
Manuel Machado marcou presença no Estádio do Jamor e viu «com muita alegria e orgulho» o triunfo dos vitorianos, a vitória de «uma equipa muito bem organizada e orientada, com muita humildade, com jogadores com alguma qualidade e que naquelas fases em que o adversário não está bem atento, desequilibra e acaba por fazer estragos».
«Venceu muito justamente, pese embora a valia da equipa do Benfica, que não esteve num dia à altura dos seus créditos e do valor dos jogadores que tem», disse.
O presidente da AF Braga, a associação com mais clubes na I Liga (quatro) na temporada que agora finda, elogiou Rui Vitória - «um grande treinador e um grande homem» - e o presidente, Júlio Mendes, e disse ser «uma satisfação» ver mais um seu filiado vencer a Taça de Portugal.
«É um momento histórico para o Vitória de Guimarães, que à sexta final venceu finalmente, juntando-se ao feito do Sporting de Braga que venceu a Taça da Liga. É uma época extraordinária, e inédita, ver os dois emblemas mais representativos da nossa associação vencerem finais contra FC Porto e Benfica, que são neste momento os maiores clubes portugueses, com as melhores equipas, o que faz com que esse feito tenha maior realce ainda. É uma vitória do clube e de toda a sua estrutura, da cidade, mas também da região e da associação», disse.
Machado lembrou ainda que o triunfo do Vitória se deu «num contexto difícil» para o clube.
«Esta direção liderada por Júlio Mendes merece este troféu, o Vitória fez uma época extraordinária, com limitações de toda a ordem e recorrendo à equipa B, com jovens jogadores, e isto veio provar que é possível fazer bons resultados com jogadores portugueses e oriundos da formação. Devia ser por estratégia e não por necessidade», notou.
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