Os madeirenses, que estavam a vencer desde o minuto 65, graças a um golo de Tchô, obtido através de uma grande penalidade, acabaram por ceder uma igualdade, apesar de terem dominado e desfrutado das melhores oportunidades.
O lance do golo dos algarvios, conseguido para além dos quatro minutos de compensação que o árbitro concedeu, foi alvo de muita contestação por parte dos jogadores do Marítimo, que reclamaram uma falta cometida sobre Marcelo e ainda o facto de Olegário Benquerença ter prolongado as compensações por mais dois minutos.
Quando ao jogo, as equipas desenvolveram um futebol de pouca qualidade, ainda assim com destaque para o conjunto madeirense, que foi aquele que mais procurou a baliza.
Na primeira parte, concluída com um “nulo”, o Marítimo teve dois lances em que poderia ter marcado, ambos conduzidos por Djalma.
No primeiro, aos sete minutos, o angolano serviu Babá e o senegalês cabeceou ao lado e, no segundo, aos 11, Djalma entregou a bola ao avançado e este falhou o remate na “cara” de Ventura.
Na segunda parte, o Marítimo manteve a mesma toada, sem ser incomodado pelo adversário. Aos 51 minutos, Djalma assistiu Tchô e este último, em posição frontal, atirou por cima.
Mais tarde, aos 65 minutos, o Marítimo marcou de grande penalidade: Rúben Fernandes ceifou Djalma na área e Olegário Benquerença não teve dúvidas em mandar marcar o penalti, que foi transformado por Tchô.
A vencer, o Marítimo passou a gerir o jogo, mas, aos 81 minutos, quatro depois de Jumisse ser expulso e deixar os algarvios com 10, apanhou um susto, quando Pires rematou cruzado, fazendo a bola passar ao lado do poste direito.
Aos 87 minutos, Marquinho podia ter feito o segundo golo dos madeirenses, quando apareceu isolado, rematando forte, mas permitindo a Ventura fazer a defesa da tarde.
Mas, foi o Portimonense a chegar à igualdade, aos 90+5 minutos, num canto, com Rúben Fernandes a cabecear e a bola a embater em Rafael Miranda e a entrar, com os madeirenses a reclamarem falta sobre o guarda-redes Marcelo.
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