A SAD do FC Porto conseguiu gerar receitas de 43,2 milhões de euros com a venda de futebolistas na primeira metade de 2020/21, segundo o relatório e contas hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O resultado das transações de passes, adianta o documento, atinge os 43,233 milhões de euros, num indicador que engloba custos e proveitos resultantes das transferências de direitos desportivos de jogador, incluindo mecanismos de solidariedade pela formação de atletas.

Pinto da Costa escreve numa mensagem a abrir o Relatório e Contas do primeiro semestre da época 2020/21 que os valores financeiros atingidos pelo grupo portista “só não são ainda mais favoráveis por causa de uma sequência de decisões incompreensíveis das autoridades nacionais” quanto à gestão pandémica.

O dirigente criticou a realização de eventos à porta fechada nos últimos seis meses de 2020, quando outros eventos se realizavam, porque o futebol, diz, “foi sempre uma exceção e foi votado ao desprezo”, mas salientou a conquista da I Liga, Taça de Portugal e Supertaça, e ainda a determinação em ultrapassar as restrições devidas pelas regras do ‘fair play’ financeiro da UEFA.

No lado negativo, uma quebra nos “proveitos advindos da publicidade e sponsorização” na ordem dos 36%, atribuindo o grupo este resultado à pandemia, que causou, estimam, uma perda de mais de oito milhões de euros em bilheteira, comparando com o período homólogo de 2019.

Os resultados, acrescenta ainda o documento, permitem “alguma confiança quanto à capacidade de a SAD atingir um resultado positivo no final da época”, num período em que os custos operacionais, excluindo a compra de jogadores, subiu ligeiramente, sobretudo devido ao pagamento de prémios.

A SAD do FC Porto destaca ainda que “o ativo, que se situa nos 380,339 ME em 31 de dezembro de 2020, registou um aumento global de 79,699 ME face a 30 de junho, principalmente devido ao acréscimo dos valores a receber de clientes e do montante que a Sociedade tinha em caixa”.

Por outro lado, o passivo aumentou em 45,5 milhões de euros, para atingir um valor perto dos 500 milhões no total: 497.339 ME, após uma subida relativa “essencialmente devido ao crescimento do valor global dos empréstimos do grupo”.

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