Antigo treinador dos beirões, entre 2016/17 e 2018/19, o responsável pelos minhotos frisou que, depois do triunfo em Paços de Ferreira (2-1), “não vale a pena pensar na terceira vitória consecutiva” sem conseguir a segunda, com o intuito de lembrar os seus jogadores que vão defrontar um opositor “compacto” e “organizado”.
“Precisamos de um jogo de muita paciência. É uma equipa que dá pouca presença entrelinhas. Precisamos de muita presença na área. Lembro-me do [lateral-esquerdo] Rafa [Soares] a rematar dentro da área [com o Paços de Ferreira]. Precisamos dessa presença. Precisamos de traduzir volume ofensivo em golos”, disse, na antevisão ao jogo marcado para as 18:00, em Guimarães.
Em relação ao embate com os ‘castores’, Pepa admitiu o desejo de ver o seu conjunto “estender o domínio por mais tempo” para se impor ao 10.º classificado da tabela, um conjunto que “sabe o que faz dentro de campo”, com “critério” e “processos bem definidos”, às ordens de uma equipa técnica liderada por Pako Ayestarán, que transitou da época 2020/21.
Com 12 pontos, a formação beirã vai regressar à competição após um surto do coronavírus SARS-CoV-2 ter ditado o isolamento de todo o plantel e o adiamento da receção ao Moreirense para as 15:30 de 03 de janeiro de 2022, quando o horário inicial era as 15:30 do passado sábado.
Pepa defendeu, porém, que o Tondela não vai apresentar “qualquer limitação” no Estádio D. Afonso Henriques, mesmo com a falta de treinos conjuntos no início de dezembro, quer pelas condições que existem para treinos à distância, quer pela “qualidade” que há nos futebolistas, nas equipas técnicas e nas direções de todos os clubes.
“Se fosse há 20 ou 30 anos atrás, notava-se a diferença. Agora não é o caso. Na primeira jornada da época passada, o jogo entre o Sporting e o Gil Vicente foi adiado, e o primeiro jogo do Sporting foi em Paços [quando Pepa era o treinador]. Não se notou nada [e o Sporting venceu por 2-0]. São coisas difíceis, mas ao mesmo tempo fáceis de ultrapassar”, salientou.
A propósito da utilização da dupla de avançados Oscar Estupiñán e Bruno Duarte na segunda parte com o Paços de Ferreira, fase em que se deu a reviravolta, o técnico disse que a opção é “muito válida”, mas lembrou que o uso dos dois no ‘onze’ inicial deixa o Vitória sem ponta de lança no banco, face à lesão de Herculano, um dos três indisponíveis do plantel, a par de André André e de Joseph.
O Vitória de Guimarães, sétimo classificado da I Liga, com 19 pontos em 13 jogos, recebe o Tondela, 10.º, com 12 pontos ao fim de 12 jornadas, em partida agendada para as 18:00 de sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Fábio Melo, da Associação de Futebol do Porto.
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